As comoções cerebrais têm merecido particular atenção da UEFA e o organismo que tutela o futebol europeu elaborou agora um protocolo para as equipas e demais agentes. O objetivo é, também, sensibilizar a comunidade para os perigos e a forma como deve atuar.
A campanha de consciencialização vem sendo impulsionada desde 2019 e este novo estatuto foi elaborado pelo comité médico da UEFA, que espera a adesão dos clubes e seleções para que possa ser «reconhecido e gerido um traumatismo cranioencefálico».
Este organismo prevê ainda um sistema de análise médica por vídeo, nos estádios, que permita uma avaliação «imediata e informada das lesões». Para tal, a UEFA teria de agilizar o protocolo com o operador de televisão do jogo.
«Embora os estudos relatem uma baixa incidência no futebol, todos devem saber como reagir e o que fazer em caso de uma concussão dentro do campo. Ao assinar esta carta, os clubes e seleções nacionais vão mostrar o seu apoio às atividades de sensibilização para a concussão da UEFA, um passo significativo para ajudar a proteger os seus jogadores», referiu Tim Meyer, presidente do comité médico da UEFA.
A UEFA solicitou à FIFA e ao International Board (IFAB), órgão responsável pelas regras do futebol, que sejam introduzidas substituições temporárias perante possíveis casos de comoções cerebrais, de forma a que as equipas médicas tenham mais tempo para avaliar o estado do jogador.
O International Board já aceitou estender o período experimental inicial por um ano, com início em agosto de 2022.