Champions: At. Madrid amarga regresso do Liverpool ao palco da festa - TVI

Champions: At. Madrid amarga regresso do Liverpool ao palco da festa

Campeão europeu perdeu no Wanda Metropolitano

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O Liverpool não teve o regresso que desejava ao palco onde, em junho, se sagrou campeão europeu.

A equipa inglesa, que não perdia desde setembro, saiu derrotada pelo At. Madrid (1-0) na primeira mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões, num jogo em que os colchoneros não puderam contar com João Félix, que continua a recuperar de lesão.

E se mais provas fossem necessárias, este At. Madrid-Liverpool voltou a mostrar que na Champions pouco importam os momentos ‘internos’.

É que se os reds fizeram do campeonato um passeio e sabem que o título é uma questão de tempo, os colchoneros estão em quarto lugar, já a 13 pontos do líder.

Mas e sinais disso em campo? Zero. Zerinho. Nicles. Nada de nada.

O retrato perfeito do 'cholismo'

O At. Madrid meteu o jogo a seu jeito muito cedo na partida e geriu tranquilamente até ao final, sem que o Liverpool conseguisse incomodar verdadeiramente Oblak.

Aliás, diante de uma das equipas mais temíveis da atualidade, assistiu-se a um jogo que retrata na perfeição aquilo que é Simeone enquanto treinador.

A equipa de Cholo, alcunha do argentino, secou completamente o campeão europeu e leva para a segunda mão, em Liverpool, uma preciosa vantagem.

E por que razão dizemos que este foi o retrato perfeito do ‘cholismo’?

Porque apostamos que se pudesse ter sido ele a escrever o guião, ele teria exatamente estes contornos.

Recorde o filme do jogo

O At. Madrid entrou muito forte na partida, a sufocar mesmo o Liverpool e chegou à vantagem logo aos quatro minutos, num golo de Saúl com alguma sorte, e depois entregou a iniciativa de jogo ao adversário.

E aí, apesar do carrossel ofensivo imprevisível que o Liverpool costuma apresentar, os colchoneros colocaram uma pedra na engrenagem e o carrossel… nunca arrancou.

Salah, Firmino e Mané estiveram muito desinspirados – também porque nunca tiveram espaço para jogar à vontade – ao fim de 90 minutos não há um remate perigoso do Liverpool para registar, enquanto o At. Madrid ainda criou um ou outro calafrio a Alisson, quase sempre em contra-ataque.

Certo, certo é que é a equipa espanhola que sai em vantagem. E será preciso muito mais rock n' roll do Liverpool para derrubar este provocador e paciente tango à espanhola que Simeone criou para a versão mais eficaz do At. Madrid.

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