Champions: PSG impôs a primeira derrota em casa do campeão europeu - TVI

Champions: PSG impôs a primeira derrota em casa do campeão europeu

Na reedição da final da última edição, a equipa francesa fez valer uma eficácia tremenda face ao maior volume de jogo dos alemães e venceu por 3-2

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O Paris Saint-Germain foi a Munique bater o Bayern por 3-2, numa reedição da final de 2020. Um embate com cinco golos que ditou a primeira derrota em casa do campeão europeu. Um grande jogo com a equipa bávara quase sempre por cima, a jogar sempre muito perto da baliza de Navas, mas com uma equipa francesa extremamente eficaz na resposta. Neymar fez duas assistências, Mbappé marcou dois golos.

O cartaz do jogo prometia até porque juntava em campo os dois finalistas da final de Lisboa de 2020 e o início do jogo correspondeu totalmente às expetativas. O Bayer Munique entrou com tudo e, logo nos primeiros instantes, criou duas oportunidades flagrantes. A primeira num remate de Hernandez, defendido por Navas, o segundo, na sequência do primeiro, com uma cabeçada de Choupo-Moting à trave.

No entanto, foi o PSG que chegou ao golo, na resposta, com Di María, com um grande passe a lançar Neymar para a área e o brasileiro a colocar mais à direita para o remate de Mbappé. Neuer ainda chegou à bola, mas não conseguiu evitar que esta chegasse às suas redes. O sempre seguro guarda-redes alemão não ficou nada bem na fotografia.

Três minutos e o PSG já vencia. O Bayern aumentou de imediato a pressão, mas o PSG voltou a marcar, numa transição rápida, por Draxler, mas desta vez não valeu, uma vez que Mbappé, que fez a assistência, estava adiantado. O campeão europeu continuou a carregar e esteve perto do empate, na sequência de um livre de Kimmich, com Goretzka a cabecear nas costas de Danilo.

A pressão alta do Bayern continuava a aumentar e a equipa francesa começava a ter tremendas dificuldades para sair a jogar. Foi um período intenso de sufoco, mas na primeira oportunidade que o PSG teve para voltar a encher os pulmões, na marcação de um canto, acabou por chegar ao 2-0. O Bayern ainda afastou a bola da sua área, mas Neymar recuperou-a e, com um grande passe, lançou Marquinhos, com a defesa bávara em contra-pé, e o defesa brasileiro atirou a contar.

Marquinhos festejou, mas logo a seguir pediu para sair, limitado com um problema na virilha. Pochettino fez entrar Herrera para o meio-campo e pediu a Danilo para recuar para o eixo da defesa. Hans Flick, visivelmente insatisfeito com o resultado, também lançou Alphonso Davies para a contenda, abdicando de Goretzka, dobrando a velocidade no flanco esquerdo, agora com Davies e Coman.

A verdade é que o Bayern continuou a carregar e acabou por reduzir a diferença antes do intervalo, com Pavard, com muito espaço, a cruzar para a cabeçada certeira de Choupo-Moting. O intervalo chegou com o relvado do Allianz Arena praticamente pintado de branco, face à neve que caiu ao longo de todo o jogo.

A segunda parte começou com um Bayern novamente ao ataque, com Coman e Sané a conseguirem profundidade sobre as alas e muita gente na área de Navas, com Müller, Choupo-Moting e até Alaba a surgir a espaços. O PSG, por seu lado, fechava-se na defesa, mas sempre na expetativa para sair a jogar. As oportunidades sucederam-se a um ritmo intenso, com Navas a brilhar entre os postes, com uma série de boas defesas, mas os bávaros acabaram mesmo por chegar ao empate, num lance de bola parada. Livre de Kimmich e desvio de cabeça de Müller.

Um empate que durou pouco mais de cinco minutos, uma vez que o PSG acabou por recuperar a vantagem logo depois numa transição rápida e uma opção surpreendente de Mbappé. O avançado entrou na área pela esquerda, pressionado por Boateng, simulou que ia cruzar, mas acabou por rematar, por entre as pernas de Boateng, surpreendendo Neuer, com a bola a entrar junto ao primeiro poste. Classe pura do francês.

O Bayern nunca baixou os braços e manteve uma pressão intensa até ao fim. A equipa de Hans Fick criou mais uma mão cheia de oportunidades, mas a defesa parisiense foi resolvendo problema atrás de problema, contando, em último caso, com as luvas de Navas para segurar uma importante vantagem antes do segundo jogo, dentro de uma semana, no Parque dos Príncipes.

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