Renato Sanches: «Espero que Rui Vitória fique no Benfica» - TVI

Renato Sanches: «Espero que Rui Vitória fique no Benfica»

Internacional português vai voltar a defrontar a antiga equipa esta terça-feira

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Niko Kovac, treinador do Bayern Munique, e Rui Vitória, treinador do Benfica, vão estar sob pressão quando os dois emblemas se defrontarem, esta terça-feira, no Arena de Munique, para o jogo da quinta jornada da Liga dos Campeões. Renato Sanches garante que a equipa alemã vai entrar no jogo para ganhar e manter o primeiro lugar do grupo, mas também espera que, qualquer que seja o resultado, Rui Vitória continue à frente do Benfica.

A verdade é que os dois clubes não começaram bem a temporada e, nesta altura, ocupam posições pouco vulgares em relação aos respetivos historiais. O Benfica é quarto classificado da Liga, enquanto o Bayern é quinto na Bundesliga. «Prefiro não dar a minha opinião sobre isso, o meu trabalho é jogar e não falar do treinador. No futebol há altos e baixos, eu próprio já passei por altos e baixos. Não é um problema meu, mas espero que o treinador [Kovac] fique, espero que o Rui Vitória fique, isso é o mais importante», destacou na conferência de imprensa de antevisão do jogo.

Na Liga dos Campeões, o contexto já é diferente para os dois emblemas. O Bayern é líder do Grupo E, com dez pontos, enquanto o Benfica é terceiro, com apenas quatro pontos. «Nós do Bayern Munique queremos ganhar, é um jogo importante para nós, todos os jogos que jogamos são para ganhar, por isso estamos focados em ganhar. Em relação a Rui Vitória, já disse, espero que fique. Já dei uma entrevista e já expliquei o que gostaria que acontecesse», insistiu.

No primeiro jogo, no Estádio da Luz, Renato Sanches marcou o segundo golo na vitória do triunfo bávaro. «Toda a gente sabe que regressar a Lisboa foi importante para mim e para a minha família, e ter marcado um golo foi um momento bom para mim, mas mau para o Benfica. Consegui recuperar um bocado a minha confiança que, naquela altura, não estava muito boa, mas ao longo do tempo tenho recebido o apoio do treinador e dos meus colegas. Isso é muito importante. Vai ser um momento especial para mim e para a minha família novamente», comentou.

Depois do golo na Luz, Renato Sanches acabou por ser aplaudido pelos adeptos portugueses, um momento que não esquece. «Normalmente a minha família fica sempre feliz se eu marcar um golo, seja contra o Benfica, seja contra outro clube. Recebi algumas mensagens, foi o meu regresso a Portugal, foi em Portugal que consegui sobressair e onde tive o meu melhor momento futebolístico. Foi importante ter recebido essas mensagens de algumas pessoas», destacou.

Renato vai, portanto, voltar a enfrentar um clube que conhece bem, mas preferiu não revelar os pontos fracos do que clube onde se formou. «Não vou dizer na conferência de imprensa. O treinador é que sabe a tática que vai dar, ele é que decide as coisas, ele é que diz o que temos de fazer dentro do campo», referiu.

Apesar de tudo, Renato espera um jogo mais emocionante do que o da primeira volta. «Acho que vai ser um jogo com mais emoção porque já estamos numa altura mais avançada da época, as coisas são diferentes e como o Benfica precisa de ganhar e nós precisamos de ganhar, vai ser um jogo difícil para ambas aas partes. Vai ser um jogo com muitas emoções, mas pretendemos ganhar, vamos ar o nosso melhor», destacou.

O Bayern chega a este jogo depois de um empate diante do Fortuna Dusseldorf (3-3) em que o campeão alemão consentiu mais três golos [17 em 12 jornadas]. No final desse jogo, o treinador do Fortune considerou que Boateng é o elo mais fraco da defesa do Bayern. Renato saiu em defesa do companheiro. «Toda a gente sabe que o Boateng é um grande central, já ganhou coisas que muitos jogadores gostariam de ganhar. Temos de respeitá-lo, é um grande jogador. Aconteceu um erro, mas a culpa não foi do Boateng, foi de toda a equipa», destacou ainda.

O próprio Renato já passou por momentos difíceis no Bayern, mas agora tem estado a somar mais minutos. «Quando cheguei ao Bayern não estava totalmente preparado. O Bayern tinha jogadores que só conhecia da televisão ou da PlayStation. Conviver com eles foi totalmente diferente, acho que foi tudo uma questão de tempo e confiança. No meu primeiro ano, quando cheguei, estive lesionado um mês, perdi a pré-época. A pré-época é importante para um jogador, ainda por cima quando sai do seu país, do seu espaço de conforto. Tudo tem o seu tempo e agora, graças a Deus, sinto-me bem e confiante», comentou ainda.

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