Com muito Di María, PSG bate Leipzig e está na final da Champions - TVI

Com muito Di María, PSG bate Leipzig e está na final da Champions

Argentino marcou e assistiu para dois golos. Triunfo por 3-0 coloca um clube francês na final 16 anos depois

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Dezasseis anos depois, a Liga dos Campeões vai ter um finalista francês. Pelo menos um. O Paris Saint-Germain escreveu história no Estádio da Luz na noite desta terça-feira, venceu de forma esclarecedora o Leipzig por 3-0 e está, pela primeira vez, na final da principal competição europeia de clubes.

O resultado espelha a superioridade da equipa de Thomas Tuchel, que teve muito Di Maria, muito Neymar e também classe, frieza e eficácia nos momentos certos. Do talento individual à coesão coletiva, passando pelo aproveitamento dos erros e de alguma falta de identidade dos germânicos em vários momentos. Pelo menos à luz do que os homens de Julian Nagelsmann foram habituando esta época.

Num palco onde já tinha sido feliz pelo Benfica, Di María foi protagonista maior: assistiu para o primeiro e terceiro golos e, pelo meio, também marcou.

Os primeiros avisos foram demasiado sérios por parte do PSG, à boleia de dois dos três homens talentosos da frente. Primeiro, Mbappé serviu Neymar para um remate ao poste na cara de Gulácsi (7m). No minuto seguinte, o guardião húngaro afastou a bola contra Neymar e Mbappé marcou, mas foi assinalada mão no esférico do brasileiro.

À terceira, foi a valer. O minuto 13 foi de alegria para o PSG, de azar e tristeza para o Leipzig, estreante na meia-final. Di María foi sublime a bater o livre após falta de Laimer sobre Neymar e Marquinhos, de cabeça, na área, concluiu para desatar o 0-0.

Os franceses foram sempre mais perigosos no ataque, mesmo em vantagem. O Leipzig tentou combinar contenção na pressão e certeza no ataque, mas pouco melhor fez do que um remate de Poulsen a rasar o poste (25m). Depois, Neymar voltou a fazer das suas. Repetiu a dose e, num livre que surpreendeu Gulácsi, enviou a bola ao mesmo poste (35m).

O fim da primeira parte trouxe o segundo golo, por Di María, depois de um mau alívio de Gulácsi. Paredes intercetou, colocou na área, Neymar tocou de calcanhar e o argentino, na cara do guardião, encostou para o 0-2 no marcador. Estavam jogador 43 minutos e novo golo podia ter surgido antes do descanso, mas Neymar desperdiçou.

Nagelsmann lançou Schick e Forsberg para a segunda parte e os alemães melhoraram, mas foi sol de pouca dura, apagado pela eficácia francesa. Mukiele – pareceu tocado por Herrera – escorregou na direita da defesa e colocou Bernat em jogo: o espanhol, a cruzamento de Di María, desviou de cabeça para o último golo aos 51 minutos.

Com Luís Figo, Jorge Jesus, Fernando Santos e Rui Costa – entre outros – com lugar privilegiado nas bancadas, o PSG controlou até final e ficou mais perto de um apuramento com goleada.

Os parisienses são o quinto emblema na final da principal prova europeia de clubes. Antes, estiveram Mónaco (2004), Marselha (1992 e 1990), Saint-Étienne (1976) e Stade Reims (1959 e 1956). Podem tornar-se, a seguir ao Marselha de 1992, o segundo clube do país a vencer.

O PSG aguarda o vencedor do Lyon-Bayern Munique de quarta-feira, já com duas certezas. A final de domingo vai ter um duelo inédito e, além desse caráter, pode ser também 100 por cento francesa pela primeira vez, caso os homens de Rudi García eliminem os bávaros.

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