Sérgio Conceição arriscou dizer que a receção ao Schalke é o jogo mais difícil da fase de grupos e explicou porquê durante a conferência de imprensa de antevisão da partida.
«No seu processo defensivo, principalmente a jogar fora joga em 3-5-2 nos jogos fora. Cria uma linha de cinco e joga com um corredor central muito preenchido, que tem que ver com o posicionamento do pivot defensivo, dos dois médios interiores e dos dois avançados. É uma equipa que pressiona o adversário e difícil de contrariar. As saídas rápidas para o contra-ataque fazem de forma muito objetiva, muito pragmática, com jogadores capazes tecnicamente. E também no seu processo defensivo têm sempre de forma constante os três centrais mais o médio defensivo e os laterais. Tudo o que nós analisámos percebemos que é uma equipa difícil de defrontar. Esse é um desafio fantástico perceber em conjunto com os jogadores como podemos desmontar esse sistema e criando uma outra variante que pode desequilibrar essa forma de defender», afirmou o técnico do FC Porto ao abordar a receção àquela que com apenas um golo sofrido é a equipa menos batida da Liga dos Campeões.
Os únicos pontos perdidos pelo FC Porto nesta Liga dos Campeões foram na estreia, na Alemanha, frente a este Schalke. Sobre isso, Sérgio Conceição quis também esclarecer por que na altura considerou que a igualdade a uma bola não foi um mau resultado. «Disse que o empate não era mau no fim do jogo. Não o preparámos a pensar no empate... De acordo com o que foi o jogo na Alemanha, apesar de termos falhado um penálti, disse que empatar não foi mau de todo contra o vice-campeão alemão, embora quiséssemos a vitória contra um adversário difícil e que tem melhorado», concluiu.