UEFA explica por que marcou penálti para o FC Porto e não para a Roma - TVI

UEFA explica por que marcou penálti para o FC Porto e não para a Roma

FC Porto-Roma

Jogo da Liga dos Campeões ficou marcado por intervenção do VAR no prolongamento

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A UEFA detalhou, esta sexta-feira, os motivos que levaram às decisões com recurso ao vídeo-árbitro [VAR] nos primeiros jogos da segunda mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões, entre os quais o FC Porto-Roma, marcado por duas análises de potencial penálti no prolongamento, uma delas com intervenção do VAR.

O FC Porto beneficiou de uma grande penalidade aos 116 minutos, que deu o decisivo 3-1, no pé esquerdo de Alex Telles. Já a Roma viu gorada a possibilidade de intervenção do VAR nos instantes finais do prolongamento, num lance na grande área dos dragões.

De acordo com a UEFA, sobre o penálti assinalado para o FC Porto, «o VAR, depois de verificar a linha de fora de jogo – que confirmou que o atacante [ndr: no caso, Fernando Andrade] estava em linha – perguntou ao árbitro se viu o puxão feito pelo defesa da Roma». A explicação total surge de seguida.

«O árbitro confirmou que não teve conhecimento do puxão no jogo ao vivo e pediu que as imagens estivessem preparadas para permitirem uma revisão em campo (grave incidente perdido). A revisão convenceu o árbitro de que o pontapé de penálti deveria ser concedido por puxão [ndr: da camisola]».

Já o lance aos 120+1’, na área do FC Porto, mereceu uma espera do árbitro Cuneyt Cakir, que não daria falta, nem intervenção do VAR.

«O árbitro estava perto da ação e viu o potencial incidente ao vivo, julgando que não era falta», explica a UEFA, acrescentando, detalhadamente.

«O árbitro, no entanto, decidiu adiar o reatamento do jogo, para dar mais tempo ao VAR para ver os diferentes ângulos de câmara disponíveis. Foi realizado um teste pelo VAR, as várias imagens foram analisadas cuidadosamente pelo VAR, que não encontrou evidência clara. O árbitro foi, então, informado pelo VAR que, após a verificação, não havia erro claro e óbvio e que não havia motivo para intervenção do VAR e revisão em campo», refere o organismo.

A UEFA adiantou, ainda, explicações sobre outros dois lances de outros dois jogos, em Madrid e Paris.

No Real Madrid-Ajax, o organismo explica a dúvida sobre a bola dentro ou fora de campo ao minuto 62, no lance que seguiu e daria mesmo o terceiro tento aos holandeses.

«Não havia provas conclusivas de que a bola estaria totalmente fora de jogo, em todos os ângulos e imagens de vídeo cuidadosamente analisadas pelo VAR. O árbitro assistente, perfeitamente posicionado, julgou que a bola não tinha ultrapassado totalmente a linha lateral. Portanto, nenhuma revisão foi requerida. Consequentemente, o árbitro esteve certo em não intervir, permitindo o golo», explica-se.

O outro lance foi no PSG-Manchester United, aos 90 minutos, que permitiu o penálti do 3-1 aos ingleses, num remate de Diogo Dalot desviado no braço de Kimpembe, na grande área.

A UEFA refere que o VAR, «após verificar vários ângulos diferentes disponíveis, recomendou ao árbitro uma revisão». E, sendo que «o árbitro não reconheceu claramente o incidente durante o jogo ao vivo (referido como grave incidente perdido no protocolo do VAR), foi realizada uma revisão em campo».

«Depois da revisão em campo, o árbitro confirmou que a distância que a bola percorreu não foi pequena. O braço do defesa [Kimpembe] não estava perto do corpo, o que fez o corpo do defesa maior, fazendo com que a bola parasse de seguir a direção de baliza. O árbitro, portanto, assinalou penálti», detalha a entidade, frisando que «todas as decisões» foram tomadas «em conformidade com o protocolo VAR».

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