LE: Sp. Braga-Brondby, 3-1 (crónica) - TVI

LE: Sp. Braga-Brondby, 3-1 (crónica)

Sp. Braga-Brondby

Gestão competente de olhos postos na baliza

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O Sp. Braga está no play-off de acesso à fase de grupos da Liga Europa. Marcou encontro com os russos do Spartak de Moscovo após despachar o Brondby com um triunfo (3-1) seguro na pedreira, para juntar à vantagem trazida da primeira mão (2-4). Passou, indiscutivelmente a melhor equipa.

A superioridade bracarense ficou patente em Copenhaga e confirmou-se no municipal bracarense, dando até para gerir a equipa para o jogo do próximo domingo com o Sporting. Sá Pinto prometeu entrar em campo como se não estivesse em vantagem e a sua equipa seguiu o plano, respeitou o adversário e fez por gerir a eliminatória ganhando o jogo com números incontestáveis.

Mesmo com seis mexidas no onze, que foi o número de alterações introduzidas por Sá Pinto comparativamente com o jogo da Liga frente ao Moreirense, os guerreiros mantêm a dinâmica, são competentes e ousados, desfazendo por completo as intenções do conjunto dinamarquês. Destaque para a estreia absoluta do lateral esquerdo Caju, jogando os noventa minutos.

Niels Frederiksen, treinador do Brondby, utilizou o chavão do «difícil mas não impossível» no lançamento do jogo. Legítimo, mas a sua equipa limitou-se a entrar forte, dando um enorme tiro no próprio pé ao facilitar no lance do primeiro golo sofrido.

A precisar de uma noite épica, o conjunto dos subúrbios de Copenhaga, que tem um poço como principal símbolo, acabou por se meter num poço demasiado fundo com as facilidades concedidas nesse lance. Há muito mérito de Palhinha na forma como antecipa o erro e pressiona alto, mas a ação do guarda-redes Schwabe foi demasiado arriscada, dando a chave da eliminatória ao Sp. Braga.

A postura aguerrida do Sp. Braga, a convicção com que entrou em campo, a crença e a classe dos guerreiros fez o resto. Para lá do erro no golo há uma ação tática primorosa do médio Palhinha na antecipação e um gesto técnico perfeito a adiantar os arsenalistas no marcador.

Contas feitas, aos dezanove minutos o Brondby passou a ter de marcar quatro golos para passar para a frente da eliminatória. Sucumbiram os dinamarqueses, atiraram a toalha ao chão e ficou ainda mais confortável no jogo o Sp. Braga.

O ritmo de jogo caiu bastante. O Brondby ficou cabisbaixo e o Sp. Braga não tinha necessidade de acelerar muito. Mesmo sem entrar em loucuras, a facilidade em criar lances de perigo foi percetível e cedo se percebeu que era uma questão de números.

André Horta encheu o pé e marcou o segundo pouco antes do intervalo e a meio da segunda metade Palhinha recarregou com êxito uma defesa de Schwabe a penálti de Wilson Eduardo. Tudo simples e eficaz.

7-3 no total das duas mãos, ainda cedo na segunda parte Sá Pinto fez descansar André Horta, Wilson Eduardo e Pablo, provavelmente já a pensar no jogo do próximo domingo com o Sporting a contar para a segunda jornada da Liga. A eliminatória estava arrumada, deu para gerir o jogo e a equipa.

Nem o golo de Bjur nos instantes finais, uma brecha deste Sp. Braga neste arranque de época, os golos sofridos, pôs em causa a hegemonia bracarense. Os guerreiros seguem em frente com um diferencial alargado e muita competência, a imagem de marca desta equipa.

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