LE: Sp. Braga-Marselha, 3-2 (crónica) - TVI

LE: Sp. Braga-Marselha, 3-2 (crónica)

Mesmo a ferros Guerreiros continua à conquista do Velho Continente

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Terceira vitória em outros tantos jogos do Sp. Braga na presente edição da Liga Europa. Desta vez a vítima foi o Marselha, mais um histórico do futebol europeu a tombar na pedreira. O jogo começou morno, mas os arsenalistas conseguiram uma vantagem confortável de dois golos a pouco mais de dez minutos do final. Em quatro minutos, os franceses empataram o encontro, mas Alan ainda foi a tempo de carimbar o triunfo.

Final frenético, último suspiro com direito a nervos e uma réstia de esperança para um Marselha que pouco fez na pedreira. Para a história fica mais uma noite europeia de gala do Sp. Braga, que ainda teve forças para reagir às adversidades.

Paulo Fonseca disse na antevisão ao jogo que não acreditava numa crise dos franceses. O Marselha é 16.º classificado e notou-se o respeito bracarense por um dos emblemas históricos de França, apesar do mau momento que atravessa.

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Os minhotos entraram a dominar o encontro, mas com evidentes cautelas. Ainda assim, cautelas que permitiram ao Sp. Braga ser superior a um Marselha demasiado tímido e sem qualquer tipo de fantasia ofensiva.
 
Com uma equipa de operários, Michel viu o Marselha limitar-se a ser organizado no setor mais recuado, sendo que apenas a um minuto do intervalo ousou rematar à baliza da equipa portuguesa.
 
Perante esta falta de argumentos dos franceses, o Sp. Braga colecionou alguns lances de «frisson» junto da baliza francesa. O primeiro aviso foi dado por Hassan, aos 17 minutos, obrigando Mandanda a ir ao relvado para fazer uma defesa apertada.
 
Já no período de descontos do primeiro tempo, Rafa traçou um daqueles rasgos que só ele sabe fazer, cruzando depois atrasado para Hassan. O egípcio atirou por cima, chegando a gritar-se golo na pedreira.

DESTAQUES DO SP. BRAGA-MARSELHA, 3-2
 
Depois do período de descanso o Marselha apareceu tentado em fazer mais do que aquilo que tinha mostrado na primeira parte. Chegou-se com mais frequência à baliza do Sp. Braga e pregou o grande susto a Matheus, que viu a bola passear quase em cima da linha de golo quando estava cumprida uma hora de jogo.
 
Hassan respondeu de pronto, no minuto seguinte, abrindo o ativo. Rafa está na génese da jogada, a abrir caminho isolando o avançado egípcio, a frieza do atacante fez o resto na cara de Mandanda, assinando um chapéu com as medidas precisas para fazer a pedreira explodir pela primeira vez.
 
Um quarto de hora depois, já com Wilson Eduardo em campo, assim como Crislan, a dupla fabricou o segundo dos arsenalistas, que praticamente sentenciava o jogo perante um Marselha que reagia, mas mostrava pouca eficácia. Crislan está no remate, Wilson Eduardo empurrou a sobra para o fundo das redes, iniciando-se os festejos do triunfo.
 
Contudo, quatro minutos foram suficientes para que a equipa francesa chegasse escandalosamente ao empate. A defesa do Sp. Braga relaxou e Alessandrini e Batshuayi chegaram a um empate que parecia impensável. Primeiro de livre, depois numa jogada de desatenção da defesa, a festa foi em francês.

Mas apenas por um minuto. Alan foi à área contrária desfazer a injustiça que se estava desenhar. A derrota era demasiado penalizadora para uma exibição personalizada, que apenas teve um momento menos bom.

O capitão deu o exemplo e um ensinamento para o futuro. Nunca baixar a guarda. O ensinamento está dado e o Sp. Braga segue invicto, fazendo um brilharete no Grupo F da Liga Europa. Nove pontos que lançam os Guerreiros à conquista pelo Velho Continente, relegando o Marselha para um lugar que não dá acesso à próxima fase.
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