A FIGURA: Manafá
Zivkovic e André Almeida abriram a autoestrada para as correrias de Manafá pelo corredor esquerdo e crir desequilíbrios ofensivos. Num deles resultou o cruzamento para o primeiro golo do Portimonense. Manafá poderia também ter marcado, mas Vlachodimos negou-lhe essa possibilidade, depois de uma triangulação dentro da área encarnada.
O MOMENTO: Rúben Dias e um rude golpe
Excetuando a goleada sobre o Braga, a equipa do Benfica tem vencido... mas não tem convencido. E ter sofrido um golo logo aos 12 minutos (autogolo de Rúben Dias) quando a qualidade exibicional tem sido frágil, foi um rude golpe sofrido na capacidade reativa da equipa, que não a teve. E quando pela frente se tem uma equipa como a do Portimonense, as coisas não ficam fáceis. Por isso, esse momento agudizou o estado de alma do Benfica, marcando-o para o resto do jogo.
OUTROS DESTAQUES
Nakajima
Regressou para a despedida? Veremos, depois de terminar a participação do Japão na Taça da Ásia. O pequeno samurai regressou para defrontar o Benfica e esteve no nível habitual. Desta vez não marcou mas isolou Jackson Martinez para o chapéu que iria depois dar no autogolo de Jardel.
Paulinho
Toque de classe, técnica pura que deixou os médios do Benfica às aranhas. O brasileiro é dos mais influentes do Portimonense e raramente falha um passe. O brilho poderia ser maior num remate em jeito que Vlachodimos evitou com uma estirada.
Vlachodimos
No primeiro golo do Portimonense houve falta de comunicação com Ruben Dias - o guarda-redes grego parecia ter a bola controlada -, mas depois foi decisivo para os encarnados não saírem goleados de Portimão, com três intervenções de grande classe, negando o golo a Manafá, Paulinho e João Carlos.