Vizela-Santa Clara, 1-1 (crónica) - TVI

Vizela-Santa Clara, 1-1 (crónica)

Vizela-Santa Clara (Lusa/Manuel Fernando Araújo)

Habituaram-se aos empates

Vizela e Santa Clara parece que se habituaram a empatar. Esta tarde, em Vizela, apesar de pairar no ar uma vitória açoriana, o desfecho não foi diferente. Seis minutos para lá dos noventa minutos Cassiano resgatou um ponto ao Vizela e carimbou mais um empate (1-1).

Quinto empate consecutivo do Vizela, terceiro empate consecutivo do Santa Clara. Não atam nem desatam e em jogo que começou por arrancar bocejos apenas a reta final teve verdadeiramente interesse.

Adiantou-se no marcador o Santa Clara, por intermédio de Jean Patric, empatou a equipa da casa nos últimos instantes do encontro: Cassiano. A chave da emoção do encontro estava, afinal de contas, no banco.

De arrancar bocejos…

Falta aqui, faltinha acolá. Paragem aqui, assistência acolá. A primeira parte do embate entre o Vizela e Santa Clara arrancou bocejos. Nem a iluminação ligada, para dar um pouco de brilho a uma tarde cinzenta teve o condão de empolgar os dois conjuntos que começaram por proporcionar um espetáculo pobre.

Teve mais bola o Santa Clara, até por isso assumiu em grande parte deste período as rédeas do jogo. Contudo, essa posse de bola tinha lugar em terrenos demasiado recuados no terreno de jogo, não proporcionando grandes possibilidades de progressão à equipa montada por Daniel Ramos.

Pressionava de forma cirúrgica o Vizela, sendo que mesmo sem ter bola e apostando numa postura mais vertiginosa, somou os principais lances de ataque. O remate nunca saiu bem, contou apenas para a estatística, mas não deixaram de ser avisos aos açorianos.

Chave estava no banco

Remate para o Vizela no início do segundo tempo, resposta de pronto do Santa Clara. Iniciativas tímidas, mas no mínimo prometedoras de uma segunda etapa do encontro com mais vivacidade.

Promessas infundadas. Assistiu-se a mais do mesmo, até Daniel Ramos tirar do banco de suplentes a chave para mexer com o jogo e, ao fim de contas, atenuar os bocejos. Jean Patric foi aposta e com duas ações em que impôs a sua velocidade desmontou a defensiva vizelense. Primeiro avisou com um remate ao lado, depois na cara de Charles atirou de forma violenta para o fundo das redes.

Já se fazia contas aos três pontos nos Açores, mas o Vizela ainda tinha um triunfo, também ele saído do banco. Num lance confuso, valeu a crença vizelense na sequência de um canto, sendo o brasileiro Cassiano a fazer explodir o estádio. Um ponto para cada lado, habituaram-se mesmo aos empates.

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