Marítimo-Boavista, 0-0 (crónica) - TVI

Marítimo-Boavista, 0-0 (crónica)

Nulo no caldeirão premeia defesas

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Marítimo e Boavista anularam-se este domingo nos Barreiros num jogo bem disputado mas que pecou pela falta de golos. Houve muita entrega de parte a parte, emoção em muitos momentos, mas as defesas acabaram por ditar um ponto para cada no final deste encontro, da 12.ª jornada da Liga NOS.   

A equipa madeirense, que vinha de duas vitórias seguidas para a I Liga, depois de seis jogos sem vencer,  procurou dar continuidade ao bom momento ante um Boavista que tentou sacudir a crise: não ganha desde que bateu o Benfica, no Bessa, na 6.ª jornada. 

Ambas as equipas mostraram, desde muito cedo, que queriam atingir os objectivos atrás enunciados. Mas a primeira parte, apesar de bem disputada, acabou sem golos. O primeiro aviso foi dado por Rafik Guitane, logo aos quatro minutos. Após um bom trabalho individual, o francês rematou forte levando o esférico a passar muito perto do poste direito de Léo Jardim.

A turma orientada por Milton Mendes empenhou-se numa construção pensada, com posse de bola, mas acabou por ser ineficaz face ao coletivo de Jesualdo Ferreira, que muito lesto e objetivo nas transições, mas também mais forte na pressão alta.  

Aos 14, um desentendimento incrível entre René Santos e Zainadine, acabou com Elis a recuperar o esférico em zona proibida e a isolar Angel Gomes, mas o jovem criativo, já na grande área, viu o remate ser defendido por Amir, a meias com o poste. 

O Marítimo reagiu logo a seguir e chegou a marcar, mas Rodrigo Pinho estava em fora de jogo. A toada de parada e resposta manteve-se nos minutos seguintes. Sucederam-se alguns lances de perigo nas duas áreas, mas quase sempre na sequência de bolas paradas ou então em remates de meia distância, que não ofereceram grandes dificuldades a Amir e Léo Jardim.    

A etapa complementar trouxe um jogo ainda disputado, mas do ponto de vista físico, bem patente em vários choques de cabeças que obrigaram a paragens de jogo para assistências médicas. O Marítimo voltou das cabines a assumir maiores despesas e começou a mandar no jogo, empurrando o Boavista para o seu último reduto.    

Os axadrezados, muito coesos e concentrados, foram fechando os caminhos para baliza de Léo Jardim, que aos 70 fez a sua parte ao negar o golo a Joel Tagueu, após um bom passe de Rodrigo Pinho.

A pressão madeirense manteve-se alta, mas o adiantamento no terreno abriu mais espaços para as saídas rápidas dos nortenhos. Léo Andrade, perto dos 80, foi chamado a oferecer o corpo para travar um remate de Elis, que surgiu na área com espaço após passe de Angel Gomes. 

Com o jogo partido, o último quarto de hora podia ter visto um golo qualquer das balizas. Mas tal não aconteceu muito por culpa da entrega de ambos os conjuntos, sobretudo no setor defensivo, com destaque para o do Boavista. 

 
 
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