FIGURA: MARCO
Ao longo da partida foram várias as oportunidades de golo que o guardião dos açorianos negou ao Portimonense. Não obstante o golo sofrido, Marco Pereira resistiu à forte pressão da frente ofensiva algarvia, sobretudo na primeira parte, numa altura em que visitantes se haviam instalado de ‘armas e bagagens’ na área açoriana. Já com o Santa Clara em vantagem, foi também decisivo em manter inalterado o marcador em desfavor da sua equipa, com saídas atentas e precisas, diante de remates fortes e de perigo eminente.
MOMENTO: MEXIDAS DO SANTA CLARA AINDA NA PRIMEIRA PARTE
A opção de João Henriques de fazer entrar Pablo Lima e Guilherme Schettine revolucionaram a estratégia e força anímica do Santa Clara na tarefa de correr atrás do prejuízo, já que a equipa insular se encontrava a perder. Os dois reforços de Inverno do clube açoriano funcionaram como uma espécie de refrescamento da frente de ataque, aumentando a pressão na área dos visitantes e acabando por criar, poucos minutos depois, condições para se chegar o golo do empate.
OUTROS DESTAQUES
Zé Manuel: fez o golo do empate que impulsionou o regresso do Santa Clara às vitórias. Combativo em campo até ao último minuto, teve mais do que uma oportunidade para bisar na partida.
Guilherme Schettine: o reforço de inverno do Santa Clara foi determinante na construção da vitória dos açorianos frente ao Portimonense, estando na origem da jogada que acaba por dar o primeiro golo à equipa da casa. Foi, ainda, incansável na forma como a formação encarnada se bateu para chegar à vantagem, com uma visão de jogo clara e racional. Mostrou ser, nesta partida, uma aposta de força na construção ofensiva dos insulares.
Jackson: o avançado de 32 anos tanto ameaçou a baliza de Marco que acabou por ver concretizado o seu intento. Mostrou, uma vez mais, que é uma das pedras basilares da equipa de Portimão pela determinação, pela eficácia e pela entrega em campo, atestando que está ainda muito longe de encostar as chuteiras.
Jadson: o defesa brasileiro foi expulso ainda na primeira parte, após cortar com a mão uma jogada de perigo do Santa Clara. O árbitro até tinha dado amarelo, mas após recorrer ao VAR alterou a cor do cartão. Uma expulsão que colocou os algarvios a jogar em inferioridade numérica durante uma hora. O peso dessa inferioridade numérica viria a ser mais sentido quando o Santa Clara, animado pelo golo do empate, começou a pressionar a área dos visitantes.