Feirense-Boavista, 3-0 (destaques) - TVI

Feirense-Boavista, 3-0 (destaques)

  • Sérgio Pires
  • Estádio Marcolino de Castro, em Santa Maria da Feira
  • 3 mar 2018, 18:24
Feirense-Boavista (Lusa)

Arco para o triunfo nos pés de Machado

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A FIGURA: Rafael Crivellaro

Foi dos pés do brasileiro ex-Arouca e V. Guimarães que saiu a primeira reação do Feirense. Crivellaro rematou fortíssimo obrigando o seu compatriota Vagner a uma defesa difícil para canto. E desse lance nasceu o primeiro golo do Feirense. Da sua meia distância surgia o perigo para o Boavista, da sua capacidade de passe também. Faltava-lhe no entanto alguma coisa para ser indiscutivelmente o melhor em campo nesta tarde chuvosa em Santa Maria da Feira. Um golo, talvez? Então, ele tratou disso mesmo já nos descontos, de novo com um remate forte de fora da área. Fez o 3-0 com o contributo de Vagner, mal batido. Assim, já não lhe faltou nada.

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O MOMENTO: Minuto 55. Um arco para o triunfo

De um lado, por trás de uma das balizas, o castelo da Feira, do outro, o arco do triunfo. Melhor dizendo, um arco para o triunfo. Foi o que saiu dos pés de Luís Machado, que aos 55’, surgiu solto à entrada área e de pé direito rematou em jeito sem hipóteses para Vagner. Assim se fez o 2-0 com que o Feirense começou a desenhar a vitória, depois de cinco jornadas consecutivas a perder.

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OUTROS DESTAQUES:

Babanco

Segurou o meio-campo: destruiu jogo e combateu num relvado pesado e debaixo de uma bátega. Lá na frente, foi decisivo. Subiu entre os defesas axadrezados e de cabeça deu o melhor seguimento a um canto de Tiago Silva.

Luís Machado

Bastaria o excelente golo aos 55’ para o destacar. Porém, a exibição do ala do Feirense foi para lá disso. Esteve sempre em jogo, sempre ligado.

Edson Farias

Veloz, muito veloz, e perigoso. O brasileiro foi uma dor de cabeça constante sobre a ala ou mais ao centro. Esteve por duas vezes bem perto do golo, aos 50’ e aos 55’, que lhe foi negado por Vagner.

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David Simão

O jogo era de combate, mas teve também espaço para alguma criatividade e aí o médio do Boavista destaca-se. Pela capacidade de passe e de pautar o jogo, David Simão faz a diferença. Teve nervo e capacidade de combate, mas não foi suficiente.

Mateus

O Boavista esteve por cima na primeira meia-hora e em boa medida deve ao angolano algumas das melhores iniciativas no jogo. Faltou-lhe acerto e foi perdendo fôlego à medida que o jogo se aproximou do final.

 

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