FC Porto-Belenenses, 4-0 (crónica) - TVI

FC Porto-Belenenses, 4-0 (crónica)

Corona de louros para os extremos que resolvem

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Não estava fácil para o FC Porto selar a 19.ª vitória consecutiva em casa para a Liga, a bola demorava a entrar na baliza do Belenenses, mas a persistência de Corona merecia ser premiada.

O mexicano, merecedor de coroa de louros pelo que jogou e mostrou, chegou mesmo ao 1-0, depois de tanto tentar. Pouco depois, ajudava no segundo, com assinatura do outro extremo: Brahimi. 
 
A vantagem portista, mais do que justa, só surgiu depois dos 50, mas apareceu bem a tempo de emprestar justiça a um duelo bonito de ver, bem jogado, entre diferentes tons de azul e branco: os dragões, mais talentosos mas pouco concretizadores até ao intervalo; o Belenenses, arrumado e atrevido no primeiro tempo, mas sem recursos para reagir à desvantagem, na metade complementar. 

Resolvida a questão, ainda deu para Osvaldo se estrear a marcar pelo FC Porto, num 3-0 iniciado pela direita por Tello, em golo inteiramente saído do banco, e para Marcano, de cabeça, selar a goleada: 4-0...
 
AO VIVO E FICHA DO JOGO
 
Foi uma boa primeira parte: com um FC Porto a querer chegar ao golo e a construir boas ocasiões, mas um Belenenses arrumado e a tentar algumas saídas com perigo.
 
Corona, quatro golos em quatro jornadas da Liga (só ficou em branco no clássico, fez dois em Arouca e outro em Moreira de Cónegos, além do 1-0 de hoje), embalou os dragões para perto do golo, sobretudo no lance vistoso, aos 20, em que foi pivot de ensaio tabelado com Aboubakar, concluído com remate bem próximo da baliza de Ventura.
 
À passagem da meia-hora, outra vez o mexicano a protagonizar o perigo, em remate fortíssimo, só travado pelo sangue frio do guarda-redes do Belenenses. 
 
Brahimi também estava com vontade de brilhar, deu muito trabalho a João Amorim, mas foi falhando no momento de finalizar. 

AO VIVO E FICHA DO JOGO

Sempre que possível, o Belenenses tentava aparecer -- e por vezes até com perigo. Kuca, de cabeça, forçou Casillas a enorme defesa (14); e de novo o 12 do conjunto de Sá Pinto a rematar ao poste, aos 37, após belo centro de André Geraldes e falha de cobertura de Layún.

O jogo estava bom, o 0-0 não condizia com a vontade das duas equipas em chegar ao golo. 

Maicon, no último lance do primeiro tempo, lesionou-se sozinho e já não regressou no segundo tempo. Lopetegui lançou Danilo, precavendo-se já para um cenário de ter arriscar.

A segunda parte prometia.

Dragão com mais chama após o intervalo

E a verdade é que o FC Porto (com Rúben Neves, 18 anos, a capitão, após a saída de Maicon) voltou das cabinas com mais chama. O primeiro golo não tardou a aparecer, o segundo surgiu em breves (três) minutos. Ainda não havia 60 cumpridos e o resultado já exibia um 2-0 esclarecedor.

O Belenenses, até ai duro e rigoroso, não desistiu de jogar, mas na prática sabia que tinha o jogo quase perdido.

Após o 2-0, o conjunto de Lopetegui reduziu a velocidade, como era de esperar. Corona, com missão mais do que cumprida, saiu para entrar Tello. 

O espanhol, cheio de vontade de mostrar serviço, apareceu da direita e serviu Osvaldo, que finalmente fez o gosto ao pé. Marcano, mesmo no fim, ainda concretizou o quarto de cabeça.

Que mais poderiam pedir os adeptos portistas para selar os festejos?
 
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