Figura: Rashid
O capitão do Santa Clara foi determinante para os açorianos saírem de Tondela com três pontos e o descanso absoluto nas contas da permanência. Com dois golos apontados, um dos quais de grande penalidade, o iraquiano chegou aos sete tentos no campeonato e liderou a equipa de João Henriques à 11.ª vitória - 6.ª fora de portas -, abrindo e fechando o marcador no Estádio João Cardoso.
Momento: 2-1 foi «balde de água gelada»
O Tondela regressou para a segunda parte com intuito de completar a reviravolta no marcador e as duas alterações que Pepa operou na equipa ao intervalo demonstravam isso mesmo. A equipa beirã reagiu quase de imediato e conseguiu empatar aos 51 minutos, num penálti convertido por Tomané que deixava os sócios e adeptos auriverdes ainda mais crentes numa nova «remontada». Contudo, o sonho durou apenas alguns minutos, pois Schettine voltou a colocar os açorianos em vantagem e o Tondela não mais se encontrou na partida.
OUTROS DESTAQUES
Mamadu: o guineense que já passou pelo Tondela (primeira metade da época 2016/2017) não era utilizado há quatro jogos por João Henriques e foi uma das três novidades no onze do Santa Clara. Na ala esquerda do meio-campo, Mamadu esteve sempre muito ativo no ataque e conseguiu conter as subidas do lateral David Bruno, além de ganhar a grande penalidade que colocou os açorianos em vantagem.
João Lopes: duas enormes defesas a remates de Xavier (25 m e 32 m) foram decisivas para o Santa Clara ir para o intervalo em vantagem no marcador.
Xavier: foi protagonista nas duas melhores oportunidades de golo do Tondela no primeiro tempo e só não «molhou a sopa» porque o guarda-redes do Santa Clara brilhou. Acabou substituído ao intervalo.
Schettine: marcou o 2-1 e ainda serviu de bandeja o seu capitão Rashid para «matar» o jogo. São já quatro golos no campeonato para o avançado brasileiro que chegou aos Açores em janeiro, proveniente dos Emirados Árabes Unidos.
Tomané: o mais inconformado no ataque do Tondela, sobretudo na segunda parte, reforçou o estatuto de melhor marcador dos beirões no campeonato (11 golos) na cobrança de um penálti, aos 51 minutos. Na recta final tentou a sorte com três remates de longe.