Tondela-Arouca, 1-2 (destaques) - TVI

Tondela-Arouca, 1-2 (destaques)

Tondela-Arouca (Lusa)

Walter e Jorginho, companhia para golos (i)limitada

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A figura: Jorginho Íntima
O jovem extremo arouquense voltou a ser um dos melhores, sendo o principal protagonista das jogadas ofensivas da sua equipa. Deu muito trabalho a Pité e voltou a mostrar a razão de ser o jogador mais solicitado pelos seus colegas nas jogadas ofensivas. Teve ainda um papel importante no primeiro golo, conduzindo a bola e soltando no momento certo para o cruzamento de Anderson, e marcou ainda o golo que deu a tranquilidade absoluta ao Arouca. Ao sétimo jogo na Liga marcou o seu quinto golo, não deixando Walter fugir-lhe como melhor marcador dos arouquenses.

O momento: Jorginho acaba com as dúvidas (63')
O Arouca pareceu ter sempre o jogo sob controlo, ainda assim, o Tondela não se rendia à desvantagem mínima e carregava em busca do empate. Num momento em que eram os auriverdes a assumir mais as despesas do jogo, uma rápida saída em contra-ataque, conduzida por Walter, culminou com o toque certeiro de Jorginho, no coração da área. Faltava ainda quase meia-hora, mas o Tondela já esgotara as substituições e o golo de Jorginho permitiu fazer a gestão tranquila do que restava da partida. Depois disso, Pité ainda reduziu, mas o Tondela já não foi a tempo de igualar.

Outros destaques:

Walter Gonzalez
De regresso ao «onze» após ter cumprido castigo no jogo com o V. Guimarães, o avançado paraguaio fez o seu quinto golo na Liga, logo aos 4 minutos de jogo, cabeceando sem hipótese de defesa para a baliza de Cláudio Ramos. Ainda na primeira parte teve oportunidade de bisar quando surgiu isolado, mas aí viu o guardião contrário perceber a sua intenção, opondo-se à tentativa de chapéu. De resto, foi um dos grandes responsáveis pela intranquilidade dos defesas contrários, dando-lhes muito trabalho, e é dele a assistência para o golo de Jorginho.

Anderson Luís
As subidas do lateral-direito foram preponderantes na manobra ofensiva do Arouca, com o brasileiro a entender-se muito bem com Jorginho. Foi dessa sociedade, aliás, que nasceu primeiro golo da partida, logo aos 4 minutos, quando Jorginho temporizou até à chegada de Anderson, que cruzou de forma perfeita para o cabeceamento de Walter. Com o avançar da partida resguardou-se mais, preocupando-se apenas com as tarefas defensivas.

Cláudio Ramos
Pronto-socorro. Só na primeira parte teve de acudir a pelo menos erros graves de companheiros do setor mais recuado do Tondela, tendi sido o principal responsável pela margem mínima que se registava ao intervalo, a favor do Arouca. Nesse período, negou o golo a Walter e a Mateus, que surgiram isolados depois de falhas de Lystcov e També, repetivamente. Esteve sempre muito atento e não teve culpa em nenhum dos golos do adversário. No último suspiro do jogo, fez uma daquelas defesas «impossíveis», voltando a negar o golo a Mateus.

Pedro Nuno
O médio de 21 anos que começou a época na Académica – onde realizou 11 jogos - e que foi contratado pelo Benfica, que o colocou a rodar no Tondela, estreou-se com a camisola auri-verde. Aos 18 minutos, teve oportunidade flagrante para marcar, numa jogada de insistência na área arouquense, mas atirou muito por cima da baliza de Bracali. Apesar de estar sem jogar há quase dois meses, cotou-se como um dos melhores elementos dos tondelenses, na primeira parte e aquele que mostrou maior clarividência no ataque dos beirões. Na segunda parte perdeu fulgor ofensivo e foi substituído aos 60 minutos.

Jaquité
Em Tondela há três anos, quando chegou para a equipa de juniores, o guineense fez a sua estreia na Liga, esta época, depois de ter realizado apenas uma partida na temporada passada, já sob o comando técnico de Petit. Diante do Arouca, surgiu ao lado de Bruno Monteiro no triângulo defensivo do meio-campo, mas esteve pouco em jogo. Melhorou com a entrada de Fernando Ferreira, que lhe permitiu subir alguns metros no terreno.

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