Moreirense-Portimonense, 2-0 (crónica) - TVI

Moreirense-Portimonense, 2-0 (crónica)

Moreirense-Portimonense: as melhores fotos

Vira a página, continua a história

Vira-se a página, continua a ser escrita história em Moreira de Cónegos. Depois do triunfo na Luz, impossível de deixar de mencionar, o Moreirense venceu na receção ao Portimonense (2-0) e juntou mais dois capítulos ao livro da sua narrativa. Nené e Pedro assinaram a escritura das efemérides da equipa da vila vimaranense.

Três pontos proveitosos para as contas do Moreirense, mas com um peso diferenciado nesta nona presença dos Cónegos no principal escalão do futebol português. Nunca antes o Moreirense tinha somado três triunfos consecutivos na Liga, o que por si só atesta o bom momento de forma da equipa de Ivo Vieira.

Por outro lado os Cónegos rubricam o melhor arranque de sempre na Liga com os dezasseis pontos somados ao fim de dez jornadas. Contas à parte, a equipa de Ivo Vieira voltou a demonstrar enorme personalidade como sendo a sua característica fundamental e teve também momentos de futebol muito agradável perante um Portimonense pobre.

Bola parada destoa do marasmo

Sem mexer no onze comparativamente com a equipa que venceu o Benfica na última jornada, o Moreirense foi a jogo motivado, assim como o Portimonense, que vinha em ascensão na tabela. Indicadores que, à partida, deixavam antever um bom jogo, mas por forças das condições pouco convidativas o espectáculo foi pobre.

Debaixo de chuva intensa e sob vento forte os dois emblemas gladiaram-se a um ritmo baixo, proporcional a semelhante margem de erro de parte a parte. Excetuando lances de bola parada os dois conjuntos não conseguiram engrenar e foram escassos os momentos de perigo junto das balizas.

Apenas um lance de bola, tal como era de esperar, destoou do marasmo e enviou o Moreirense em vantagem para o intervalo. Canto na direita de Pedro Nuno, Nené mostrou que ainda sabe como se faz e aos 35 anos foi lá acima à ponta de lança ganhar de cabeça, atirando para o fundo das redes. Parafraseando o costume religioso, os Cónegos saíram para o intervalo a vencer numa crónica com linhas tortas depois de uma primeira metade sem grandes motivos de interesse.

Caligrafia melhorada

Na segunda metade aí sim, o Moreirense melhorou significativamente a caligrafia escreveu então os tais capítulos da história com outra qualidade. A entrada do conjunto de Ivo Vieira foi forte e bastaram poucos segundos para Chiquinho e Pedro Nuno ameaçar o segundo.

Segundo golo que chegou ao minuto 56 por Pedro Nuno. Arsénio fez o cruzamento na direita, Nené tentou desviar de calcanhar mas sem sucesso, ficando depois Pedro Sá e Leonardo na fotografia uma vez que não se livraram do esférico. Chiquinho aproveitou a deixa e deu para Pedro Nuno finalizar e selar o triunfo. Ainda não tinha marcado dois golos em casa o Moreirense, quebrando também essa barreira.

Vitória indiscutível do Moreirense, que sabe interpretar cada fase do jogo e adapta-se às circunstâncias, evidenciando capacidade para por em campo várias facetas. Exceção feita aos minutos finais, em que correu atrás do prejuízo, o Portimonense produziu muito pouco.

Páginas históricas. Pedro Nuno foi uma das personagens principais no capítulo de hoje, Ivo Vieira é um timoneiro com responsabilidade acrescida no melhor arranque de época dos Cónegos.

Confira o resumo do jogo:

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