Penafiel-Nacional, 2-1 (crónica) - TVI

Penafiel-Nacional, 2-1 (crónica)

Penafiel vs Nacional (Octávio Passos/Lusa)

Bater nos pontos certos e sair da aflição, pela primeira vez

Relacionados
Não bateu muito, mas bateu nos pontos certos. O Penafiel soma mais três pontos na Liga e consegue a segunda vitória consecutiva (2-1), esta cirúrgica frente a um Nacional que parecia ter o jogo na mão quando sofreu o primeiro golo e não mais voltou à tona.
 
Explicar o triunfo do Penafiel passa, assim, mais por detetar o que não fez o Nacional do que as virtudes do jogo da casa, assentes, essencialmente, na eficácia. O que não é pouco, contudo.
 
A equipa de Rui Quinta teve o mérito de marcar quando o Nacional estava por cima e de ficar com o jogo na mão logo no início da segunda metade, evitando qualquer tipo de reação por parte do adversário. O Nacional, que tinha sido melhor no primeiro tempo, não voltou a conseguir ter o mesmo discernimento na segunda metade. E até arriscou perder por mais.

FICHA DE JOGO
 
Antes do golo de Quiñones, contudo, reitera-se que o melhor que se viu foi madeirense. Valeu, nessa altura, Haghighi, com duas defesas, uma mais em estilo, outra mais eficaz, a negar o golo a Rondon, em dois cabeceamentos.
 
Marco Matias também dispôs de um par de oportunidades, errando o alvo em ambas. Havia mais Nacional, no fundo.

Depois veio o tal golo que mudou tudo. Livre estudado e bem estudado. João Martins deu do centro para a esquerda, com toda a gente à espera de um centro. Este veio de Vítor Bruno, mas para o flanco oposto onde surgiu, sozinho, Quiñones a cabecear, sem hipóteses.
 
Um golo a fechar, outro a abrir
 
O Penafiel marcou a quatro minutos do intervalo e voltou a fazê-lo dois após o recomeço. Agora por Rabiola, em novo lance de bola parada. João Martins outra vez na génese, toque de cabeça de Pedro Ribeiro e desvio, à meia volta, do avançado da casa para o segundo.
 
Manuel Machado, que tinha trocado Boubacar por Willyan para tentar algo diferente e chegar ao empate, via a estratégia ruir em dois minutos. O Nacional já perdia por dois. Era preciso mais.
 
Quiñones foi a figura (DESTAQUES)

Lançou, então, Camacho e Suk. A artilharia que tinha no banco. Mas a equipa não voltou a ser a mesma do início do jogo. Teve mais bola, jogou mais tempo no meio campo do Penafiel, mas o discernimento, talvez pelo peso dos dois golos sofridos, andou longe do ideal.
 
Valeu, contudo, o golo de Suk, num dos poucos momentos em que o Penafiel foi apanhado em contra-mão. Insuficiente para mudar o destino do jogo.
 
O Penafiel chega aos dez pontos e ultrapassa a Académica e o Arouca. Pela primeira vez, não está nos lugares de descida. 
Continue a ler esta notícia

Relacionados

EM DESTAQUE