A figura: Quiñones
Altos, baixos e um golo. O resumo de uma atuação que fica, claro está, marcada pelo cabeceamento certeiro que desbloqueou o jogo, mas que nem sempre teve o acompanhamento devido. Começou bem, com várias incursões interessantes, sobretudo quando se mudou para o flanco direito, mas, talvez entusiasmado de mais, perdeu-se noutras tentativas infrutíferas. O golo resgatou-o para o jogo.
O momento: Rabiola mata a reação
Minuto 47. O Nacional vinha, certamente, com a lição estudada para corrigir a diferença tangencial que levou para o descanso, mas o plano não durou dois minutos. Rabiola, aproveitando novo lance de bola parada, fez o segundo e deixou a vitória bem mais perto, matando qualquer tentativa de reação madeirense.
Outros destaques
João Martins
Clone do irmão Carlos. No estilo e nas ações. Até fisicamente são muito parecidos. João Martins pegou na batuta e tentou ser ele a ditar leis no jogo da sua equipa. Aqueceu as mãos a Gottardi logo no primeiro lance do jogo, inventou o livre que resultaria no 1-0, cobrou o canto que deu o segundo e foi o acréscimo de imaginação de uma equipa essencialmente de guerreiros.
Haghighi
Duas intervenções preciosas a evitar o golo a Mário Rondon. Em ambas as situações, o avançado madeirense criou perigo de cabeça e valeu a atenção do guardião duriense. Se na primeira, o voo até pareceu mais para a fotografia, na outra brilhou mesmo porque não era nada fácil parar o remate que saiu com alguma violência.
Marco Matias
Atravessa um bom momento de forma e foi o melhor do Nacional. Enérgico, combativo e sem parar um segundo. Desperdiçou dois lances de perigo na primeira parte, mas também foi ele a criar muitos outros. Encostado, sobretudo, ao flanco esquerdo, foi um perigo constante que ficou a pedir outro acompanhamento aos companheiros.
Penafiel-Nacional, 2-1 (destaques)
- João Tiago Figueiredo
- 13 dez 2014, 17:59
Quiñones abriu, Rabiola fechou, Haghighi segurou
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