Sp. Braga-Tondela, 3-0 (crónica) - TVI

Sp. Braga-Tondela, 3-0 (crónica)

Sp. Braga-Tondela

Avessos a cenários de crise e à fuga do leão

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Sem vencer há três jogos, o Sp. Braga voltou aos triunfos ao derrotar o Tondela (3-0) na pedreira demonstrando ser uma equipa avessa a cenários de crise. O conjunto de Abel Ferreira respondeu ao ciclo menos positivo com uma exibição q. b. para vencer com golos de Wilson Eduardo e Fransérgio e ainda um autogolo de Cláudio Ramos.

Mais do que avessos ao tal cenário que ameaçava ser de crise para uma equipa que ainda há bem pouco tempo tinha aspirações legítimas de lutar pelo título, os guerreiros deram também uma mostra de firmeza no que à luta pelo pódio diz respeito. Os bracarenses não deixaram que o Sporting alargasse para seis pontos o fosso para o terceiro lugar.

A vitória foi começada a construir logo no primeiro minuto de jogo com um golo de rompante de Wilson Eduardo perante um Tondela pouco produtivo e que raramente foi capaz de criar mossa num Sp. Braga a jogar em velocidade de cruzeiro depois dos resultados que permitiram a fuga das equipas da frente.

Prometedor desde início…

À boleia do adaptado Murilo, que galgou metros na esquerda antes de cruzar para Wilson Eduardo marcar a abrir, o Sp. Braga praticamente entrou em vantagem no jogo. Remate colocado do extremo a fazer a equipa de Abel Ferreira adiantar-se no marcador, imagine-se logo no primeiro minuto.

Destaque para Murilo, o eleito de Abel para fazer face à ausência de laterais canhotos na equipa bracarense. O brasileiro mostrou serviço a jogar mais recuado no terreno, dando a marcar logo nos instantes iniciais. Também Pepa teve de fazer adaptações na equipa, face à ausência de Ricardo Costa Joãozinho fez de central.

Arranque prometedor de parte a parte, até porque logo no minuto seguinte a sofrer o golo o Tondela ameaçou o empate com um remate de Xavier à malha lateral com muito perigo. Início empolgante, mas a verdade é que o ritmo de jogo foi esmorecendo e ficou pelas promessas.

O Sp. Braga assumiu as despesas do jogo, mas com um rimo baixo e sempre de forma lenta comparativamente com o que é normal nos arsenalistas. Já o Tondela fazia por criar situações de perigo, armava contragolpes prometedores mas inofensivos no último terço do terreno. A agressividade no ataque ao esférico era desproporcional, com a maior assertividade minhota a fazer a diferença.

Autogolo sela as contas

Se o ritmo foi decrescendo com o evoluir do cronómetro no primeiro tempo, a segunda metade foi ainda mais enfadonha. Goiano saiu lesionado, João Pedro teve também de ser assistido e saiu diminuído fisicamente. Foram apenas duas de várias paragens que, obviamente, fizeram com que o ritmo de jogo se ressentisse.

Sem que o Tondela conseguisse ser assertivo a demonstrar capacidade para lutar pelo resultado, o jogo ficou sentenciado ao minuto 64 com o segundo golo da equipa da casa. Remate forte de Paulinho, a merecer o golo, mas a embater no poste. Caprichosamente o poste devolveu o esférico, que embatendo nas costas de Cláudio Ramos acabou mesmo no fundo das redes.

Paulinho merecia o tento, o trabalho foi excelente, mas as regras ditam autogolo para o azarado Cláudio Ramos. Entre as contas do marcador ficaram seladas as contas do jogo com o regresso bracarense aos triunfos, voltando a estar a três pontos dos leões. Fransérgio ainda marcou nos descontos, desnivelando o resultado de forma exagerada.

À boleia dos resultados da jornada o Tondela mantém-se em zona respirável, não caindo para a linha de água. Um mal menor para os beirões num jogo em que as oportunidades de golo foram praticamente inexistentes.

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