Vizela-Sporting, 0-2 (crónica) - TVI

Vizela-Sporting, 0-2 (crónica)

Combinação de entrada: toque curto

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Reação segura do Sporting à primeira derrota no campeonato. Os leões voltaram a jogar fora de portas na primeira ronda da segunda volta, vencendo em Vizela (0-2) com uma prestação segura e acutilante quanto baste para amealhar os três pontos com dois tentos na primeira parte do encontro.

Pote voltou aos golos e Daniel Bragança, uma das novidades de Rúben Amorim no onze comparativamente com a derrota no terreno do Santa Clara – a outra foi Gonçalo Inácio – também marcou. Combinações curtas com tabelinnhas ao primeiro toque desmontaram a organização vizelense.

Na segunda metade o conjunto de Rúben Amorim limitou-se a gerir o encontro, segurando uma vantagem que nunca foi posta em causa. Mantém-se o histórico: oitavo confronto entre os dois emblemas, oitavo triunfo do Sporting frente ao Vizela.   

Leão desmonta Vizela com duas tabelinhas

Com mais soluções para compor o onze após a razia verificada frente ao FC Porto, o Vizela adotou frente ao Sporting a mesma intenção que teve diante dos dragões. Tentou uma entrada forte no jogo, aguerrida e pressionante no ataque, que quase deu frutos. Adán teve de se empenhar logo nos instantes iniciais para evitar o golo de Cann.

De sobreaviso, o Sporting resistiu e aos poucos foi pegando no jogo. Os leões assumiram as rédeas do encontro, passaram a ter mais posse de bola e galgaram uns metros no terreno. Faltava apenas a combinação para entrar no último reduto vizelense, que estava compacto e bem organizado.

A combinação foi o toque curto. Dois lances de tabelinhas já no interior da área, com remates de primeira permitiram aos leões ir para o balneário a vencer por duas bolas a zero. Lances de fino recorte técnico, dois bons golos em jogadas coletivas. Primeiro foi Sarabia a servir Pote, depois Nuno Santos a atrasar para Daniel Bragança. O resultado foi o mesmo: remates secos de primeira imparáveis para Pedro Silva.

Aqueceu no final, mas sem futebol

Dispondo de uma vantagem estável, o Sporting não entrou em grandes aventuras na segunda metade. Era o Vizela a ter de fazer pela vida, Álvaro Pacheco acrescentou mais uma unidade ao ataque da sua equipa, o conjunto da casa dividiu mais o jogo, e certo, mas a realidade é que nunca conseguiu criar realmente perigo.

Mesmo sem imprimir grande ritmo ao jogo, com um controlo passivo os leões estiveram sempre mais perto de um terceiro golo do que propriamente de sofrer. Pote procurou assinalar o regresso aos golos com um bis, mas teve um Pedro Silva inspirado pela frente. Quando não foi o guarda-redes foi mesmo a pontaria desafinada a vir ao de cima.

O encontro apenas aqueceu no final, mas com o futebol a ser um elemento pouco presente. Nuno Santos e Guzzo desentenderam-se e entre empurrões  e expulsões para os bancos Fábio Veríssimo pôs o apito a funcionar e terminou o jogo. Triunfo seguro, ainda que sem brilhantismo dos leões. Com a terceira derrota consecutiva, o Vizela atravessa o pior momento da época.

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