Moreirense-Gil Vicente, 3-0 (crónica) - TVI

Moreirense-Gil Vicente, 3-0 (crónica)

  • Bruno José Ferreira
  • Parque de Jogos Comendador Joaquim de Almeida Freitas, em Moreira de Cónegos
  • 17 ago 2019, 18:30

Cónegos abatem galo que vinha de crista levantada

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O Moreirense carimbou o primeiro triunfo da temporada ao derrotar em casa (3-0) um Gil Vicente que entrou em campo de crista levantada depois do triunfo frente ao FC Porto, mas acabou vergado com uma derrota pesada e que até podia ter atingido números bem mais alargados. O galo foi trucidado pelos Cónegos.

Personalizada, a equipa de Vítor Campelos controlou as incidências e podia ter esmagado o adversário minhoto no duelo deste sábado, mas ficou-se pelos golos de Fábio Abreu e Bilel. Luther Singh assinou o golo da tarde na segunda parte.

Numa situação inédita na Liga, é impossível não relembrar a entrada triunfal dos gilistas no campeonato. Triunfo frente aos dragões e uma injeção de confiança que até fez os barcelenses entrar bem no encontro, assinando o primeiro lance de perigo após uma arrancada de Lourency à qual Sandro Lima chegou atrasado para a emenda.

A partir daqui foi um deserto de ideias e aos 22 minutos o conjunto de Vítor Oliveira já perdia por duas bolas a zero. As combinações do Moreirense tiveram qualidade, Fábio Abreu marcou de cabeça na sequência de um lance de bola parada e depois foi ver os homens de Moreira de Cónegos aparecer como flechas na cara de Denis.

Triangulações bem traçadas, conforto no jogo e um Moreirense claramente faziam antever que a rede fosse mexer mais vezes. Foi o que aconteceu com o golo de Bilel a meio da primeira metade. Destaque para o passe delicioso de Fábio Pacheco, completamente isolado Bilel marcou de forma simples.

Resultado que até se pode considerar lisonjeiro para os gilistas. Qualquer bola nas costas era uma autêntica mina para o Moreirense, que viu um chapéu de Pedro Nuno sair ao lado num lance em que se pedia muito mais.

Vítor Oliveira sentiu as debilidades da sua equipa e operou duas alterações ao intervalo, passando a alinhar na segunda metade com um sistema de três defesas. Mas a realidade é que a procura por reentrar no jogo por parte dos gilistas tinha de ser feita com critério e sem se expor a um fatídico terceiro golo.

Foi superior o Moreirense na primeira metade e soube gerir as incidências do jogo na segunda. Não arriscou em demasia, espreitou o ataque sem se expor. Foi cínico, em parte, deixou rolar o jogo até porque o cronómetro rolava a seu favor.

Neste limbo, Vítor Campelos tirou do banco de suplentes a chave que faltava para fechar definitivamente o triunfo. Singh, mais recente reforço do Moreirense, precisou apenas de três minutos para disferir uma autêntica bomba e, a meio da segunda parte, fechar a contagem.

Lourency, o melhor do Gil, ainda atirou uma bola ao ferro, mas sem expressão e com o jogo perfeitamente definido. Imagem pobre da turma de Barcelos, essencialmente depois

Triunfo seguro do Moreirense, que demonstrou qualidade na construção de jogo e inteligência para gerir depois as incidências. Vitória sem contestação dos Cónegos, a fazer do Parque de Jogos Comendador Joaquim de Almeida Freitas o seu porto seguro para aprender a vencer esta temporada.

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