Gil Vicente-Benfica, 0-2 (crónica) - TVI

Gil Vicente-Benfica, 0-2 (crónica)

  • Nuno Dantas
  • Estádio Cidade de Barcelos
  • 20 dez 2020, 19:22
Gil Vicente-Benfica

Vitória da águia no ensaio tremido para a Supertaça

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Foi vitorioso, mas tremido o ensaio do Benfica para o jogo da Supertaça com o FC Porto (quarta-feira). As águias sentiram dificuldades para vencer, em Barcelos, o Gil Vicente, que jogou toda a segunda parte com menos um jogador, por expulsão de Ygor Nogueira a fechar o primeiro tempo. Everton Cebolinha esteve nos dois golos encarnados e manteve a formação orientada por Jorge Jesus na vice-liderança, a dois pontos do Sporting.

O Benfica entrou com maior dinâmica ofensiva, tentando jogar de pé para pé, tentando abrir brechas na defensa gilista. Pizzi dava maior dinâmica ao miolo do terreno, com Seferovic a descer algumas vezes no terreno para segurar jogo e com Darwin a explorar a profundidade gilista. O uruguaio dispôs das primeiras ocasiões de golo, mas nunca se mostrou eficaz na hora de fazer as redes balançar – tem apenas um golo no campeonato.

Os galos, sem o capitão Rúben Fernandes, de fora por estar infetado com covid19, jogaram com as linhas recuadas e bem unidas, mas raramente conseguiam esticar o jogo. Por isso, as águias, com grande posse de bola, iam criando perigo junto da baliza barcelense. Primeiro foi Everton Cebolinha a rematar de primeira as mãos de Denis. O guarda-redes brasileiro mostrava-se seguro e, pouco depois, voltou a mostrar essa segurança com uma excelente defesa, a remate de Gilberto.

O defesa direito encarnado foi protagonista já em cima do descanso, ao dar uma cotovelada em Leauty, sancionada com o cartão amarelo. Logo a seguir, Ygor Nogueira, na disputa de bola com Darwin, também acertou com o braço no avançado uruguaio e viu o segundo cartão amarelo, sendo consequentemente expulso.

A jogar com dez, o Gil Vicente passou a ser mais perigoso na frente e deixou a defesa encarnada a tremer. Lucas Mineiro foi o primeiro a criar perigo. Primeiro, obrigou Vlachodimos a aplicar-se para defender uma cabeçada; depois, o mesmo jogador cabeceou com estrondo à barra da baliza à guarda do grego.

Na resposta, as águias foram mais eficazes. Pizzi pegou no esférico na direita e tirou cruzamento para o segundo poste, onde apareceu Cebolinha a cabecear para a baliza. Na ânsia de cortar o esférico, Rodrigão acabou por cabecear para o fundo das redes e a enganar Denis.

Os galos não baixaram os braços e podia ter chegado ao empate, valeu, uma vez mais, Vlachodimos. Samuel Lino entrou na área pela esquerda e rematou cruzado para a defesa do guarda-redes encarnado. Na recarga, Lourency viu o grego negar-lhe o golo. Porém, mais uma vez o Benfica respondeu a este lance com eficácia.

A papel químico do primeiro golo, Seferovic cruzou com conta peso e medida, da direita, para a cabeça de Everton Cebolinha, que ao segundo poste só teve de encostar. Descansava a águia com o segundo golo, contudo do outro lado continuava uma equipa combativa, que nunca desistiu de procurar o golo e que ainda esteve perto de o concretizar, por Henrique Gomes e Tim Hall, faltando, mais uma vez, eficácia.

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