Gil Vicente-Boavista, 0-0 (crónica) - TVI

Gil Vicente-Boavista, 0-0 (crónica)

  • Nuno Dantas
  • 22 set 2019, 17:31
Gil Vicente-Boavista

Galos e panteras anularam-se e mantiveram a invencibilidade

Relacionados

Galos e panteras anularam-se e mantiveram a invencibilidade. O Gil Vicente continua invicto no seu reduto, ao passo que o Boavista continua sem derrotas no campeonato. Num jogo marcado pela expulsão de Sauer, ainda no primeiro tempo, os gilistas tiveram o domínio, criaram mais ocasiões de golo, mas não foram eficazes, esbarrarando num inspirado Bracali.

Assim, os barcelenses continuam sem vencer desde a primeira jornada, altura em que bateram o FC Porto por 2-1. É o segundo nulo caseiro para o Gil Vicente, depois de ter empatado também com o Vitória de Setúbal. Já a equipa de Lito Vidigal averbou o quarto empate, somando agora dez pontos, mantendo o 4.º lugar.

As duas equipas entraram na partida mostrando que só a conquista dos três pontos as satisfaziam. Ora atacas tu, ora ataco eu. Os primeiros 20 minutos foram repartidos, embora sem grandes ocasiões de perigo. Contudo, o rumo dos acontecimentos iria mudar pouco depois, com o agarrão de Sauer a Erick, que seguia isolado, e consequente expulsão.

Os galos aproveitaram para assumir as despesas do encontro Bracali começou a assumir protagonismo, com duas excelentes defesas impedindo a vantagem dos locais. Lito Vidigal percebeu que tinha que mudar algo e trocou Mateus – que foi incompreensivelmente assobiado pelo público barcelense – por Carraça.

Os axadrezados acalmaram o ímpeto ofensivo dos barcelenses e ainda estiveram perto de marcar, com Stojilikovic a receber solto na área e a rematar rente ao poste. Com todos os jogadores atrás da linha da bola, os boavisteiros conseguiram, até ao descanso, impedir que os galos tivessem um domínio avassalador e que pusessem a baliza à guarda de Bracali em sobressalto.

Na segunda parte o Gil Vicente intensificou o domínio, mas fazia as coisas de forma atabalhoada. O técnico dos barcelenses não gostava do que via e mexeu na equipa. Primeiro, estreou Juan Villa. Depois, de uma assentada, colocou em campo Lino e Romário Baldé. Os barcelenses encostaram em definitivo os boavisteiros às cordas.

O treinador do Boavista percebia isso e, também ele mexeu na equipa. No entanto, as panteras estavam canadas e já não conseguiam sair com qualidade para o contra-ataque. Por isso, começou a defender com unhas e dentes o resultado, contando com uma ajuda preciosa na baliza. E conseguiu, até ao final os boavisteiros sofreram, mas seguraram um precioso ponto.

Continue a ler esta notícia

Relacionados

EM DESTAQUE