Moreirense-Portimonense, 2-2 (crónica) - TVI

Moreirense-Portimonense, 2-2 (crónica)

  • Bruno José Ferreira
  • Parque de Jogos Comendador Joaquim de Almeida Freitas, em Moreira de Cónegos
  • 24 jan 2021, 19:38

Empate de loucos

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Um ponto para cada lado em Moreira de Cónegos num autêntico jogo de loucos. 2-2 foi o resultado final no embate entre Moreirense e Portimonense, um jogo com várias incidências e com incerteza até ao fim, não ficando qualquer uma das equipas contente com o empate.

O Portimonense, que teve ascendência, entrou a vencer mas permitiu a reviravolta e andou grande parte do tempo atrás do prejuízo, empatando já na reta final num lance de bola parada, tal como aconteceu no primeiro golo.

Com uma reação forte ao golo sofrido o Moreirense deu a volta ao marcador, mas encolheu-se em demasia no segundo tempo e pôs-se a jeito. Mesmo assim teve um penálti nos descontos, que Steven Vitória desperdiçou.

Mau presságio sem seguimento

Com um arranque pastoso, sensaborão e pouco intenso, o jogo entre o Moreirense e o Portimonense ameaçou ser uma má propaganda para o futebol. Um mau presságio que acabou por não ter sequência.

No espaço de vinte minutos as redes abanaram por três vezes, com o Moreirense a ir em vantagem para o intervalo após operar uma cambalhota no marcador. Entrou melhor o Portimonense, portanto, ao chegar ao golo num lance de bola parada. Livre de Ewerton, após um primeiro cabeceamento de Dener que deixou dúvidas Lucas Possignolo cabeceia para o fundo das redes.

Em vantagem o Portimonense ameaçava partir para um jogo tranquilo, mas uma vez mais as ameaças ficaram-se pelas intenções. Reação forte do Moreirense, marcando dois golos em treze minutos. Obra de arte de Rafael Martins a restabelecer o empate, ao rematar depois de ajeitar com o peito. Impulsão fantástica de Steven Vitória a ganhar de cabeça num canto de mangas arregaçadas, fazendo o segundo com pujança.

Água mole em pedra dura…

Disposto a lutar pelo resultado, ao intervalo Paulo Sérgio tratou de mudar de imediato três peças na sua equipa, acrescentando ao jogo Luquinhas, Anderson e Fali Candé. Fez o que lhe competia o Portimonense, correu atrás do prejuízo.

Aplica-se o velho chavão, o Portimonense teve mais coração do que cabeça, lutou muito e esteve por cima. Mas, mesmo com vários elementos na frente, o Portimonense esteve ansioso e não criou grandes situações de perigo, acabando por ser presa fácil para a organização defensiva do Moreirense suster.

Mas outro chavão acabou por prevalecer. Água mole em pedra dura tanto bateu até que furou e num lance de bola parada similar ao que deu o primeiro golo o Portimonense chegou ao empate, desta feita com Dener a fazer o golo no primeiro cabeceamento. Igualdade justa pelo que o Portimonense fez.

Já nos descontos o Moreirense podia ter carimbado o triunfo na transformação e um castigo máximo, mas Ricardo vestiu a pele de herói na baliza e susteve uma grande penalidade de Steven Vitória. De loucos o embate entre os dois emblemas que permanecem no meio da tabela.

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