Arouca-Tondela, 1-1 (crónica) - TVI

Arouca-Tondela, 1-1 (crónica)

  • Adérito Esteves
  • 25 out 2015, 18:16

Equipas empatam-se em partida que só teve 45 minutos

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Alegria, emoção e paixão. Condimentos que tornam o futebol tão especial e adorado por milhões de pessoas. Alegria, emoção e paixão. Tudo o que faltou à primeira parte da partida entre o Arouca e o Tondela. Terá faltado muito mais do que isso, mas fiquemo-nos por aqui para não maçar o leitor.  

Na segunda parte, a qualidade da partida melhorou, houve golos e entrega. O empate acaba por servir melhor os intuitos do Tondela, que pareceu conformado com o ponto que leva de Arouca. A formação de Lito Vidigal procurou a primeira vitória no seu estádio, mas ainda não foi desta.

Rui Bento apresentou muitas alterações na equipa, tentando conferir músculo ao meio-campo, onde surpreendeu a inclusão de quatro jogadores com características mais defensivas. Com Lucas Souza, Bruno Monteiro, Hélder Tavares e Luís Alberto, o técnico tondelense apostava claramente em ganhar o sector central.

A verdade é que nos primeiros minutos o Arouca não se conseguiu libertar da teia montada por Rui Bento, porém, como se previa face às características dos atletas, a construção ofensiva do conjunto tondelense ficava muito limitado.

Soltos no ataque, os rapidíssimos Baldé e Wagner conseguiam ganhar alguns duelos, mas na hora de colocar a bola na área só havia camisolas amarelas e azuis.

Perante este cenário, assistiu-se a uma partida de futebol muito pobre. Demasiado pobre, diríamos mesmo. Uma prova? Nos primeiros 25 minutos, o lance que causou maior animação na bancada do municipal de Arouca foi um cabeceamento de Maurides que passou, fraco, a uns bons três metros da baliza de Matt Jones.

O lance de maior perigo na primeira parte acabou por ser um remate de Ivo Rodrigues ainda antes do meio-campo (!) a tentar explorar o adiantamento do guardião inglês, mas que este conseguiu suster em cima da linha de golo.

Perante a paupérrima qualidade da partida, o apito para o intervalo acabou por ser um alívio, deixando no ar a certeza de que a segunda metade seria melhor. Só podia ser melhor.
 
<b>Podemos esquecer a 1ª parte?</b>

Poucos minutos bastaram para comprovar a certeza de que o segundo tempo tinha de ser melhor. Logo a abrir, Romário Baldé deu o melhor seguimento a um trabalho de Wagner pela direita, fazendo um golo que trouxe a tal emoção ao jogo.
 
Reagiu prontamente o Arouca. Depois de Zequinha atirar ao poste na sequência de uma jogada em que ficou duas vezes perto do golo, foi Artur a rondar o empate, num remate de longe. E o golo surgiria logo depois, por Ivo Rodrigues a aproveitar a falha de Matt Jones após um livre de Lucas Lima. Aí estava a animação pedida à partida.

Porém, o Tondela quis esfriar a vontade do conjunto de Lito Vidigal em dar a primeira vitória no seu estádio. Ainda que se tenha apresentado mais afoito no ataque, o conjunto de Rui Bento pareceu sempre satisfeito com o ponto que leva de Arouca.

Até ao último suspiro, o Arouca forçou e o Tondela susteve as tentativas arouquenses. Esteve mais perto da vitória a equipa da casa, mas não foi suficiente. Talvez se tivessem sido jogados 90 minutos de futebol…
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