Belenenses-Benfica, 0-7 (destaques) - TVI

Belenenses-Benfica, 0-7 (destaques)

Weigl e nove corajosos vestidos de azul

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A FIGURA: Weigl, o farol da facilidade encarnada

A figura maior do Benfica nos 45 minutos que se jogaram. O médio alemão não facilitou e tentou sempre dar outro andamento à circulação de bola das águias. Marcou um golaço de fora de área e assistiu Darwin com mestria, ele que foi o farol do jogo ofensivo dos encarnados.

O MOMENTO: minuto 46, o final de um jogo que nunca devia ter começado

Os jogadores do Belenenses foram para o intervalo com sete golos sofridos, e demoraram a regressar ao relvado. Lá voltaram, quando já se ouvia a impaciência de muita gente no Jamor, mas assim que Manuel Mota reiniciou a partida, João Monteiro atirou a bola para longe e deitou-se no chão. Com apenas seis jogadores disponíveis do lado dos azuis, o árbitro não teve outra alternativa a não ser terminar com uma das páginas mais surreais do futebol português.

Darwin

Não começou o jogo muito inspirado, e até pareceu algo distante dos acontecimentos da partida. Aos 32 minutos, quebrou o gelo e partiu para um hat-trick perfeito em menos de um quarto de hora: um golo com o cabeça, outro com o pé direito e o último com o esquerdo. E vão oito golos no campeonato para o uruguaio.

Seferovic

Jorge Jesus prometeu-lhe a titularidade, mesmo depois da oportunidade falhada em Barcelona que tanta tinta fez correr após o jogo. O suíço respondeu com dois golos – o primeiro até foi com o pé direito, o seu pior –, mas pelo meio ainda desperdiçou duas ocasiões na cara de Ramalho. Ainda assim, noite positiva.

Álvaro Ramalho, João Monteiro, Diogo Calila, Rafa, Henrique Pires, Boni Trova, André Lopes, António Montez e Kau

Muitos deles nem tinham sequer um minuto somado na equipa principal do Belenenses, mas não se esconderam perante o desafio gigante de defrontar o Benfica nestas condições. Os nove atletas do Belenenses que subiram ao relvado do Jamor esta noite foram dignos durante 45 minutos, antes de escaparem à humilhação pela única via possível, com a perda por falta de jogadores.

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