Marítimo-Rio Ave, 0-2 (crónica) - TVI

Marítimo-Rio Ave, 0-2 (crónica)

Marítimo-Rio Ave (HOMEM DE GOUVEIA/LUSA)

Daniel volta a ser feliz no ‘Caldeirão’

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O Rio Ave interrompeu hoje uma série de dez jogos sem ganhar para o campeonato após vencer o Marítimo por 2-0. Daniel Ramos voltou a festejar numa casa que conhece bem, e à custa de uma equipa que procurava o quarto triunfo seguido na Liga.  

Esperava-se mais do Marítimo, até porque apresentava a equipa base que somou nove pontos nas três jornadas anteriores. Petit foi a jogo com apenas uma alteração comparativamente ao onze que venceu nos Açores, na última ronda: Bebeto voltou ao seu lugar na lateral direita por troca com o jovem Nanu.

Já Daniel Ramos mudou cinco peças em relação à equipa que iniciou o jogo com o Feirense: Matheus Reis, Tarantini, Murilo, Bruno Moreira e Jambor recuperam estatuto de titulares por troca com Afonso Figueiredo, Leandrinho, Gabrielzinho, Coentrão e Vinícius. E Galeno, que estava convocado, nem apareceu na ficha de jogo.

Após um bom quarto de hora de domínio repartido, e durante o qual ambas as equipas conseguiram exibir algum critério para chegar aos redutos mais recuados dos adversários, coube ao Marítimo protagonizar o primeiro lance com princípio, meio e fim.

FILME E FICHA DE JOGO

Aos 19’, Correa trabalhou bem na esquerda e serviu Vukovic, que à entrada da grande área e em zona frontal, levou o esférico a sair muito perto do poste direito da baliza de Leo Jardim. E logo no minuto seguinte, uma saída mal medida do guardião vila-condense foi aproveitada por Joel Tagueu, com um remate acrobático, para enviar a bola ao mesmo poste, com Nelson Monte a tentar tapar a baliza.

Cinco minutos depois, e já numa fase que a equipa de Daniel Ramos pressionava com intensidade no meio campo defensivo dos insulares, chegou a reação do Rio Ave, com Jambor a rematar já perto da grande para defesa apertada de Charles para canto.  

A pressão alta dos vila-condenses intensificou-se, criando muitas dificuldades às transições rápidas e diretas que tem sido a marca Petit, mas a formação madeirense soube aguentar. Zainadine quase fez um autogolo, aos 31’, mas os verde-rubros acabaram por sacudir a pressão num lance de puro contragolpe. Aos 37’, Rodrigo Pinho viu bem a desmarcação de Edgar Costa e este cruzou bem para Joel, que entrando de rompante, ficou muito perto do golo com um desvio por cima da trave.

Aos 35’, Tarantini, esteve perto de inaugurar o marcador, mas o médio rioavense, não conseguiu fazer a emenda, embora tivessem ficado muitas dúvidas sobre se não estaria em posição de fora de jogo.            

O equilíbrio voltou pouco depois ao jogo e durou até ao apito para intervalo, embora o Rio Ave tivesse dado mais mostras de querer ir para o descanso com outro resultado.

Ao intervalo, Petit deixou Edgar Costa nas cabines para lançar Ricardo Valente, aparentemente devido a problemas físicos do capitão dos insulares. A formação madeirense entrou disposta a surpreender, mas acabou por ser o Rio Ave a festejar.

Aos 52’, Diego Lopes finalizou sem grande dificuldade, antecipando-se a todos para fazer uma recarga após um remate de Murilo defendido pelo guardião Charles, num lance que começou numa transição rápida em que os insulares ficaram a ver jogar, sobretudo na zona de finalização.

A reação do Marítimo surgiu logo de seguir com um remate cheio de raiva de Correa, à entrada da área, que Leo Jardim defendeu a custo para a frente, com os colegas da defesa a afastaram depois o perigo.

Ainda havia muito tempo para jogar, mas os homens de Petit acusaram a pressão de estar em desvantagem na corrida contra o andar do relógio. Mais tranquila e assertiva, a equipa de Vila do Conde foi criando oportunidades para matar o jogo a seu favor. aos 57’, Diego Lopes falhou nova emenda por pouco, e pouco antes do lance que veio a ficar o resultado, André Silva, desperdiçou um das grandes oportunidades da partida.

A dois minutos dos 90’, e numa altura em que o Rio Ave já geria a vantagem, Bruno Moreira foi atingido na cara pelo cotovelo de Lucas Áfrico. Lance para grande penalidade que foi sancionada através da intervenção do VAR. Schmidt foi chamado a converter, já em período de descontos, e atirou sem hipóteses para Charles.

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