Marítimo-Moreirense, 2-1 (crónica) - TVI

Marítimo-Moreirense, 2-1 (crónica)

Marítimo-Moreirense

Bis de Rodrigo Pinho dá primeiro triunfo caseiro ao Marítimo

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O Marítimo somou este sábado o primeiro triunfo em casa na Liga à custa do Moreirense. Os cónegos chegaram primeiro à vantagem, mas um bis de Rodrigo Pinho, que começou o jogo no banco, sentenciou o resultado que deixa Nuno Manta Santos mais tranquilo no comando da equipa insular.   

Os verde-rubros somavam apenas um ponto, conquistado na receção ao Sporting, da 1.ª jornada. Já a turma de Vítor Campelos, continua sem vencer fora de portas.

A formação madeirense, que vinha de um empate moralizador no terreno do Sp. Braga, apresentou apenas uma alteração, com a entrada de Jhon Cley, a render o castigado René Santos. Do lado do Moreirense, Vítor Campelos manteve o mesmo onze que deu uma excelente réplica na receção do Benfica na última jornada, apesar da derrota por 2-1.

Entrou forte o Marítimo, com Daizen Madea a desequilibrar em velocidade, e com o internacional japonês a ficar perto do golo logo nos minutos iniciais e depois a assistir Getterson, que em plena grande área atirou muito ao lado da baliza de Pasinato.

O Moreirense equilibrou as operações depois dos dez minutos e o jogo caiu num marasmo de ideias, de parte a parte, diga-se. A equipa de Vítor Campelos cedia a iniciativa, e procurava gerir o jogo com posse de bola, estratégia que foi sendo ajudada com o desacerto insular, sobretudo a meio campo.

Os cónegos, aos 17m, numa transição rápida, estiveram muito perto de marcar, mas o remate forte de Luther Singh, que trabalhou bem para entrar na grande área, saiu ao lado da baliza de Amir.

Reagiu o Marítimo, aos 19m, com Marcelinho a disparar já perto da grande área, para defesa a dois tempos de Pasinato. A meia distância passou a ser a arma do jogo. Edgar Costa imitou depois o colega, mas também errou o alvo.

Do lado do Moreirense, foi a vez de Nené, aos 37m, atirar desde a meia lua mas para defesa fácil de Amir. Em suma, os primeiros 45 minutos revelaram pouco futebol. E os adeptos, na ida para as cabines, expressaram desagrado, exigindo mais entrega naturalmente à equipa da casa.

Ambos os técnicos não mexeram ao intervalo e a partida acabou por ser reatada sob o ritmo do período inicial. Mas a turma de Vítor Campelo surgiu mais adiantada no terreno, pressionado desde muito cedo a primeira fase de construção dos insulares.  

Aos 49m, na sequência de um canto conquistado do lado esquerdo, Iago Santos ficou muito perto de bater Amir, com um cabeceamento que saiu ligeiramente ao lado.

O Marítimo tentou reagir, mas o melhor que conseguiu fazer, depois de várias tentativas falhadas por falta de ideias e ineficácia no passe, aconteceu aos 57m, com Getterson a rematar para defesa apertada de Pasinato, na sequência de uma transição rápida.

Nuno Manta Santos, como esperado, foi o primeiro a mexer, aos 64m, fazendo sair o apagado Jhon Cley por troca com Rodrigo Pinho. Vítor Campelos, no mesmo momento, também trocou uma peça do seu xadrez, mas por força da lesão de Alex Soares, que foi rendido por Ibrahima.

FILME E FICHA DE JOGO.

Aos 70m, Rodrigo Pinho ficou muito de marcar após um bom cruzamento de Bambock, desde a esquerda, mas o cabeceamento do avançado insular saiu ligeiramente ao lado.

As substituições mexeram muito pouco no jogo. O Marítimo, já sem Daizen, que saiu também por lesão para a entrada de Erivaldo, passou a pressionar mais alto, enquanto o Moreirense, que refrescou no miolo, com a entrada de Machado para o lugar de Bilel, manteve-se fiel ao jogo do contragolpe.

A persistência minhota acabou por ser premiada aos 79m, após um belo trabalho de Luther já dentro da área, que driblou Bambock e depois cruzou atrasado para Nenê encostar para o fundo das redes.

Mas os festejos dos cónegos duraram muito pouco tempo, já que aos 82m, Iago cometeu falta na grande área sobre Rodrigo Pinho, que o próprio converteu depois sem hipóteses para Pasinato.

Dois golos em tão pouco tempo só podia dar alento para mais um. E com o Marítimo galvanizado, coube a Rodrigo Pinho vestir a capa de herói do jogo ao anotar o segundo. Depois de uma série de ressaltos na área do Moreirense, a bola sobrou para o avançado brasileiro, que sem perder tempo, atirou de pé esquerdo para esticar as malhas e provocar uma explosão de alegria nos Barreiros.

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