Belenenses-Benfica, 1-1 (destaques) - TVI

Belenenses-Benfica, 1-1 (destaques)

Belenenses-Benfica (Lusa)

Do «farol» Filipe Mendes à estrela de Nathan; e o pastel de Jonas fora de horas

A FIGURA: Filipe Mendes. Na baliza e no processo de construção

A forma como defendeu o penálti de Jonas (73’) já justificaria por si só honras de destaque, mas é mais do que isso que o traz aqui. Falhou algumas reposições de bola, mas foi nele que começou o princípio de jogo deste Belenenses de Silas. Nunca perdeu a frieza e evitou quase sempre o pontapé para a frente, mesmo quando o Benfica encostava o Belenenses à grande área.

 

O MOMENTO: golo de Jonas, 90 + 7

O avançado brasileiro já tinha falhado uma grande penalidade e parecia estar condenado a passar ao lado do jogo. Só que os grandes jogadores têm disto: mesmo em noites desinspiradas podem aparecer em qualquer momento. E Jonas apareceu no último, evitando a segunda derrota do Benfica no campeonato com um livre exemplar.

 

OUTROS DESTAQUES:

Sasso: quando o ataque do Benfica conseguiu furar linhas, lá estava ele para dar o corpo ao manifesto. Só na primeira parte cortou pelo menos três remates perigosos de jogadores encarnados: Pizzi, Jonas e Cervi. Controlou bem as movimentações de Jonas com a ajuda de Gonçalo Silva.

Chaby: tem qualidade para reclamar por direito um lugar no onze do Belenenses e parece encher mais as medidas de Silas do que propriamente de Domingos, por quem era utilizado de forma irregular. Inteligência tática na ocupação dos espaços no ataque: apareceu onde era preciso, não se limitando às ações pelo centro do terreno.

Filipe Mendes: a forma como defendeu o penálti de Jonas já justificaria por si só honras de destaque, mas é mais do que isso que o traz aqui. Falhou algumas reposições de bola, mas foi nele que começou o princípio de jogo deste Belenenses de Silas. Nunca perdeu a frieza e evitou quase sempre o pontapé para a frente, mesmo quando o Benfica encostava o Belenenses à grande área.

Nathan: o Belenenses sofria para segurar o Benfica, mas não abdicava de jogar futebol, mesmo numa altura em que os encarnados já tinham na frente Jonas, Jiménez e Seferovic. Na estreia pelo Belenenses, e cinco minutos depois de ter sido lançado em campo, o avançado emprestado pelo Chelsea trabalhou bem perto da área e atirou colocado e rasteiro para o 1-0.

Cervi: talvez o elemento do Benfica que se mostrou mais inconformado. Bem a criar desequilíbrios pela mobilidade constante quer pelo flanco esquerdo quer em diagonais para o meio. Forçou Gonçalo Silva a cometer penálti aos 72 minutos. Pouco depois, foi a vez de ele próprio falhar um penálti em movimento, quando apareceu isolado na cara de Filipe Mendes.

João Carvalho: terceiro jogo a titular com a camisola da equipa de Rui Vitória e primeiro para a Liga, mas agora a lutar pela vaga deixada pelo lesionado Krovinovic. Mostrou um cheirinho daquilo que pode fazer, com alguns apontamentos interessantes e passes de rutura, mas ainda curto para que possa dizer-se que o lugar do croata vai ser dele. Saiu à hora de jogo, pouco depois de um remate perigoso que passou por cima da barra de Filipe Mendes.

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