Portimonense-Desp. Chaves, 0-1 (crónica) - TVI

Portimonense-Desp. Chaves, 0-1 (crónica)

Portimonense-Chaves

Flavienses com a lição bem estudada

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Um golo solitário de Costinha garantiu a vitória ao Desp. Chaves, num jogo em que os flavienses souberam contrariar o que de bom os algarvios sabem fazer: sair a jogar em velocidade.

FICHA DE JOGO E AO MINUTO

As duas equipas apresentaram esquemas idênticos - 4x2x3x1 - com António Folha a manter o mesmo onze inicial que na última jornada foi vencer o Boavista ao Bessa e Tiago Fernandes a promover duas alterações na sua equipa, em relação à goleada sofrida em casa, frente ao FC Porto: saíram Nuno André Coelho (que nem sequer esteve no banco) e André Luís e estreou-se o central Gáston Campi, emprestado pelo Estudiantes nesta janela de mercado, e também Rúben Macedo, cedido pelo FC Porto.

Com linhas subidas, o Desp. Chaves manietou a organização ofensiva dos algarvios, não dando espaço para que os criativos do Portimonense pensassem, pressionando o portador da bola e obrigando a erros e a perdê-la amiúde. Sem bola, o Portimonense andou a ver os transmontanos jogarem...

É certo que os flavienses também não conseguiam criar flagrantes oportunidades de golo, mas mantinham os algarvios distantes da sua baliza e não permitindo as famosas transições em velocidade.

Bem cedo (3 minutos) Costinha testou a agilidade de Ricardo Ferreira, com um remate enquadrado que o guarda-redes defendeu para canto. Ficou o aviso, o golo apareceria depois, aos 38, na sequência de uma grande jogada de Rúben Macedo, que se estreou a titular e dez minutos antes efetuou um remate perigoso, que levou a bola a passar rente ao poste direito da baliza. Foram apenas três as chances do Desp. Chaves marcar, consegui numa e foi o suficiente, até porque o Portimonense apenas por duas vezes visou a baliza de António Filipe: por Dener aos 22 após passe de Jackson Martinez e por Lucas Fernandes, aos 44, num livre direto. Em ambas as ocasiões, a bola não passou longe dos ferros.

Folha não estava a gostar do que estava a ver e a reentrada no mesmo tom forçou a celeridade das substituições: aso 57, Tabata e Lucas Fernandes deram o lugar a João Carlos e Paulinho, com o primeiro a juntar-se a Jackson Martinez no meio dos centrais. O jogo partiu-se com a pressão dos algarvios em busca do empate e as situações de golos sucederam-se, as mais flagrantes criadas pelos flavienses, que encontraram em Ricardo Ferreira um obstáculo intransponível.

Os minutos passavam e o Portimonense não encontrava meio de dar a volta à questão, já com nova alteração, passando a jogar com três defesas, com a saída de Tormena e a entrada de Paulinho Bóia. No entanto, essa disposição ofensiva não foi sinónimo de situações de golo e apenas por duas vezes a vitória flaviense foi colocada em causa: Bóia na primeira intervenção atirou para as mãos de António Filipe e Dener, já em período de descontos, cabeceou para defesa do guarda-redes junto ao solo, garantindo saborosa vitória flaviense e a continuação da retoma da equipa.

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