Estoril-Académia, 1-2 (destaques) - TVI

Estoril-Académia, 1-2 (destaques)

Estoril-Académica (LUSA/ Steven Governo)

Marinho foi o primeiro a dar o grito dos estudantes

Relacionados
O Momento:  
O grito do capitão: O jogo tinha começado há menos de dez minutos e Marinho encarnou bem a missão de sacrifício da Académica. Aproveitou um equívoco de Yohan Tavares, ligou o turbo e, na cara de Kieszek, quebrou o jejum da Académica de mais de 180 minutos sem marcar. O golo do extremo atómico da Académica teve o condão da iniciar o regresso às vitórias que fugia desde a sexta jornada.
 
A figura
Marinho
O pequeno avançado da Académica de Coimbra não se atemorizou perante gente grande (os centrais do Estoril) e arrancou determinado. A bola só parou na funda da baliza do Estoril e a Académica voltava a festejar um golo dois jogos depois. Devido à estratégia traçada por José Viterbo, não se viu muito de Marinho no processo ofensivo, mas o capitão da briosa foi, ainda, fundamental, na hora de cerrar fileiras e bloquear os caminhos para a sua área.


 
O positivo
A estratégia da Académica: José Viterbo foi pragmático e assumiu que só com uma estratégia cautelosa podia levar pontos da Amoreira. Equilibrou a equipa tática e emocionalmente, conseguindo com que os estudantes estivessem grande parte do jogo confortáveis. A viagem à Linha pode muito bem ter sido o primeiro dia do resto da vida da Académica.
 
O negativo
A primeira meia hora do Estoril: A série de três derrotas consecutivas parecia ter deixado cicatrizes profundas nos jogadores do Estoril. Inúmeros passes transviados, uma soma preocupante de erros primários, ocupação deficiente dos espaços e os primeiros assobios começaram, naturalmente, a surgir vindos das bancadas. A cada minuto a bola parecia queimar ainda mais nos pés e os canarinhos fizeram 30 minutos sem um remate digno de registo à baliza de Cristiano.
 
 
Outros destaques
Ricardo Esgaio
Meteu, literalmente, Sebá no bolso numa atuação concentrada e pautada pelo rigor. Rápido a ler os lances funcionou com uma espécie de pronto socorro acorrendo a tudo o que era lance pelo seu flanco. Pouco participativ no processo ofensivo, mas essa também não era a sua prioridade. Mesmo deslocado para o flanco contrário mostrou maturidade dando o corpo ao manifesto.


 
Yohan Tavares
É um dos bons jogadores do Estoril, mas esteve num daqueles dias em que não devia ter saído de casa. Fica ligado ao resultado por dois erros que custaram o jogo à equipa orientada por José Couceiro. Primeiro com uma má abordagem que termina no golo de Marinho e, mais tarde, ao travar Hugo Seco na área para a grande penalidade convertida por Rui Pedro. O futebol é cruel e muitas vezes esquece tudo o que de bom está para trás. O central teve, apenas, um dia mau.
 
Hugo Seco
O jogador que a Académica foi ao Benfica de Castelo Branco foi um verdadeiro quebra-cabeças para o último reduto estorilista. Uma autêntica flexa apontada ao meio campo adversário, que tem o mérito de colocar uma pedra sobre ao jogo em ganhar o duelo com Yohan Tavares que culminou na grande penalidade convertida por Rui Pedro.
Continue a ler esta notícia

Relacionados

EM DESTAQUE