Rio Ave não desiste de Carvalhal: «Não é o momento de atirar a toalha ao chão» - TVI

Rio Ave não desiste de Carvalhal: «Não é o momento de atirar a toalha ao chão»

Carlos Carvalhal

Presidente António Campos vai reunir com o treinador no próximo dia 26 com uma missão bem específica

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António Campos, presidente do Rio Ave, confirmou que recebeu um pedido de demissão de Carlos Carvalhal «num momento de revolta», mas também diz que ainda vai tentar convencer o treinador a continuar, numa reunião que está marcada para dia 26, logo a seguir ao Natal.

Carlos Carvalhal pediu a demissão depois da derrota diante do Gil Vicente que acabou por comprometer a presença da equipa de Vila do Conde na Final Four da Taça da Liga, numa partida em que o Rio Ave apresentou muitas queixas em relação à arbitragem.

António Campos reagiu depois do sorteio da Taça de Portugal que colocou o Benfica no caminho do Rio Ave. «É verdade, estivemos reunidos hoje de manhã, antes de vir para Lisboa. O que posso dizer sobre o que aconteceu é que é lastimável, a nossa indignação mantém-se porque roubaram-nos um sonho. Quanto ao Carlos Carvalhal, não é nestes momentos que devemos atirar a toalha ao chão, temos de estar unidos», começou por destacar.

O presidente assume que recebeu um pedido de demissão, mas também diz que ainda vai tentar convencer o treinador a ficar. «Há uma revolta muito grande entre nós. No início da época consegui convencer o Carvalhal a regressar o futebol português. A final era um dos nossos objetivos e ele [Carvalhal] sente-se defraudado, mas temos de ser responsáveis. Compreendo o momento dele, mas no dia 26 vamos reunir. Vamos deixar passar esta quadra natalícia, vamos viver um pouco em paz, sabendo de antemão que estamos magoados, mas no dia 26 vamos reunir e tomar a decisão certa», destacou.

A reunião está marcada para dia 26 e António Campos está convencido que vai demover o treinador. «Sou a pessoa certa para o convencer a continuar no nosso projeto. Ele apresentou a demissão num momento de revolta, mas agora com um pouco mais de calma, vamos repensar em tudo e vou tentar convencer o Carvalhal a continuar no nosso projeto. Não é atirando a toalha ao chão que se resolvem os problemas. No momento certo vamos comunicar a nossa decisão, mas acredito que irei convencê-lo a ficar», acrescentou ainda.

Na origem desta convulsão em Vila do Conde está a derrota na última jornada da Taça da Liga diante do Gil Vicente. «Quando se chega a este patamar, em que se definiu o vencedor do grupo, porque é que não houve videoárbitro? É lamentável ouvir dizer que era uma questão financeira. Estamos a pensar na parte financeira para depois fazer uma festa, um show-off, porque não há verdade desportiva. A Final Four este ano é uma mentira», atirou ainda o máximo representante dos vilacondenses.

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