Folha: «Os jogadores vão de férias, há viagens marcadas e o foco não é o melhor» - TVI

Folha: «Os jogadores vão de férias, há viagens marcadas e o foco não é o melhor»

Folha

Sp. Braga-Portimonense, 2-0 (reportagem)

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Declarações de António Folha, treinador do Portimonense, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, após a derrota (2-0) frente ao Sp. Braga no último jogo da época:

«Esta foi a melhor despedida que tivemos, ficar na Liga. Em relação ao jogo, claramente todos queremos ganhar, hoje não fizemos um bom jogo, o que é natural nesta altura, com isto tudo definido, amanhã os jogadores vão de férias, têm viagens marcadas e o foco não é o melhor, apesar de eu não gostar muito. Não fomos tão ofensivos como normalmente fomos durante a época, muitas vezes estivemos mal posicionado a atacar, o que implica que não estivemos também bem posicionados defender. Foi bom o que fizeram durante a época, estão de parabéns porque fizeram uma boa época, o que leva o Portimonense a ficar na Liga na próxima época».

[O que melhorar na próxima época?] «O clube está a crescer sustentadamente, sabemos que estes clubes têm de ser sustentados pelas vendas de jogadores para crescer, para fazer crescer um centro de estágio que está a ser feito e sustentar o clube. As coisas estão a ser bem feitas por quem está à frente do clube. Temos cada vez mais de solidificar isso, se pudermos ficar mais acima para o ano será ótimo».

[Primeira época como treinador principal] «O balanço é positivo. Quando se chega ao fim e se consegue o objetivo, aliando a isso boas vendas para o clube penso que houve crescimento. O Portimonense foi uma equipa que sempre jogou futebol que o treinador gosta de jogar, ofensivo, correndo risco e sem medo de perder. Nunca tivemos medo de perder e, se calhar, foi por isso que fizemos grandes jogos, só perdemos um jogo em casa na primeira volta e ganhámos aos grandes. Esta foi sempre a mensagem do treinador, não vale a pena ter medo de perder».

[Orgulho por ver Tabata na seleção Olímpica?] «Claramente que sim. A saída do Nakajima, do Manafá, agora do Tabata é um orgulho para quem trabalha com o jogador. Se me perguntar a meio da época, em que estávamos a dois pontos da Europa, dentro e mim fica sempre uma sensação agridoce, mas o treinador sabre qual é o projeto. Podia chegar mais à frente, tive de saber lidar com isso, mas o projeto é este e sabia isso desde a primeira hora. Satisfeitíssimo com aquilo que os meus jogadores vão fazendo e evoluindo».

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