Bruno Lage: «O jogo não é entre treinadores» - TVI

Bruno Lage: «O jogo não é entre treinadores»

Treinador do Benfica vai reencontrar Carlos Carvalhal e o irmão Luís Nascimento este sábado no Estádio da Luz

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A receção do Benfica ao Rio Ave vai proporcionar um reencontro de amigos, antigos colegas de trabalho e família, com Bruno Lage a cruzar-se com Carlos Carvalhal, com quem já trabalhou em vários clubes, além dos adjuntos, João Mário e Luís Nascimento, este último irmão do treinador do Benfica.

Muitas histórias em comum, mas pouco tempo para abordar o assunto, mesmo com o irmão Luís Nascimento. «Não tivemos tempo para isso. Com jogos tão consecutivos não há tempo para dormir, quando mais para falar com quem quer que seja», respondeu o treinador do Benfica.

Além disso, o treinador divide este jogo em dois planos e há um mais importante do que o outro. «Temos de dividir o jogo por dois planos. O primeiro emocional, por aquilo que me liga à equipa técnica, ao Carlos Carvalhal, ao João Mário, ao Luís [Nascimento], mas depois de uma forma fria, tenho de ver o jogo por aquilo que são os 90 minutos, que é o mais estratégico e tático e perceber o que são as competências do Rio Ave, a sua forma de jogar», afirmou Bruno Lage.

Neste último aspeto, o treinador espera mais dificuldades, até pelos jogos que os vilacondeneses já fizeram com o Sporting [ganharam em Alvalade por 3-2] e com o FC Porto [perderam em casa por 1-0]. «Vamos preparados para essas dificuldades, para esse nível que o Rio Ave tem apresentado, para olhar um pouco para aquilo que foram os jogos com o Sporting e em casa com o FC Porto para perceber a qualidade, quer coletiva, quer individual dos seus jogadores, acrescentando à qualidade da equipa técnica», acrescentou.

Bruno Lage defende que o Benfica terá de entrar em campo concentrado e determinado a jogar o melhor possível. «Temos de estar no nosso melhor para vencer, voltar a fazer uma boa exibição perante os nossos adeptos. O nosso grande objetivo é conquistar os três pontos», avisou o treinador do Benfica.

A questão do reencontro entre treinadores, é menos importante. «O jogo não é entre treinadores, é entre duas equipas, entre o Benfica e o Rio Ave, a curiosidade são estes reencontros nas carreiras, e não é caso único, já aconteceu outras vezes. É verdade que temos um passado em comum. Quando cheguei ao Benfica, tive a oportunidade de estagiar com ele no Belenenses e no Vitória. Depois reencontrei-o no Dubai, no Al Ahly, e surgiu o convite para trabalhar com ele durante três anos em Inglaterra. Já são muito anos juntos. Também escrevemos um livro, juntamente com o João Mário. É um treinador sobre quem tenho enorme admiração, somos amigos. O João Mário é como um irmão, depois tem outro adjunto é o irmão de sangue», destacou.

Uma equipa técnica que Bruno Lage conhece muito bem, mas não vê daí grandes vantagens para o jogo deste sábado. «Não há vantagens. São situações novas para um e para outro. Se estivesse a trabalhar com ele, podíamos ver a estratégia para defrontar o Newcastle. Se fosse um Swansea contra um Arsenal, íamos estar muito perto, a escolher a estratégia, mas nesse caso cada um vai ao encontro do que cada equipa pode oferecer», referiu ainda.

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