Desde a chegada de Lito Vidigal que o Boavista não sabe o que é perder. Os axadrezados somaram duas vitórias e um empate sob o comando do ex-V. Setúbal. Para manter o registo de invencibilidade, Lito assumiu que a sua equipa «terá de ser inteligente e paciente», para além de precisar da massa adepta.
«Temos que ser inteligentes na abordagem e pacientes e contamos com o que sinto que tem sido mais importante desde que trabalho no Boavista, que é a massa adepta. Os adeptos têm sido fantásticos», disse, em conferência de imprensa.
O técnico manteve-se fiel a um discurso focado tanto nas dificuldades inerente a cada jogo como na importância dos adeptos para as superar. «A equipa sente o carinho dos adeptos, está confortável e eu sei que só podemos atingir os nossos objetivos tendo essa proteção dos adeptos, pelo ânimo que nos dão. É a nossa vitamina e tem sido a energia de que os jogadores necessitam, e isso é que nos tem mantido seguros no campo», reforçou.
Questionado acerca do adversário nesta ronda 23, o Rio Ave, o treinador do Boavista abriu pouco o jogo.
«[O Rio Ave] Tem jogadores com qualidade, mas vamo-nos focar em primeiro lugar no que podemos fazer e tentar evitar que o Rio Ave seja mais forte e fazer um jogo seguro, sabendo que o jogo é como se fosse uma final para nós, que queremos vencer», comentou.
A pantera ocupa a 12.º posição da Liga, com mais dois pontos que o Desp. Aves, a primeira equipa em zona de descida. Lito considera que o caminho para ganhar mais pontos na fuga aos últimos lugares passa por os «jogadores serem eles próprios».
«Temos de estar à espera de tudo. O que quero dos meus jogadores é que sejam eles próprios e, acima de tudo, coletivos e solidários, porque se for assim a probabilidade de ganharmos é muito maior sempre», defendeu.
Para este encontro, o Boavista já poderá contar com Mateus, que cumpriu castigo na jornada passada e é o melhor marcador da equipa, com três golos em 20 jogos.
O Boavista recebe o Rio Ave, no domingo, às 17h30, em jogo da 23.ª jornada.