Sporting-Marítimo, 2-0 (crónica) - TVI

Sporting-Marítimo, 2-0 (crónica)

Quando o simples torna-se desinteressante

Esteve longe de ser uma exibição de gala, capaz de elevar consideravelmente os níveis de confiança após a derrota em Braga, mas o Sporting fez o mais importante, que foi regressar às vitórias diante do Marítimo (2-0).

Um triunfo conseguido sem grande brilhantismo, é verdade, mas também porque a conquista dos três pontos se tornou simples. Pela fraca réplica do Marítimo, sobretudo na primeira parte, período em que a formação de José Peseiro construiu uma vantagem confortável.

Ao minuto 12 já o Sporting vencia, graças a um penálti convertido por Bruno Fernandes. Lançado no lugar de Nani, que nem convocado foi, Jovane Cabral teve uma abertura soberba para Raphinha, que acabou derrubado por Amir.

A madrugadora vantagem atirou o jogo para um ritmo sonolento. O Sporting não acelerava e o Marítimo não assustava. Teve de ser um lance de bola parada a quebrar a monotonia, com Montero a aumentar a vantagem após um livre de Raphinha na direita, e depois de um ressalto em Marcos Silva (35m).

O Marítimo só reagiu mesmo à beira do intervalo, e mesmo sem rematar esteve perto do golo, não fosse Acuña antecipar-se a Danny e evitar o desvio do internacional português à boca da baliza.

Se a primeira parte esteve longe de ser brilhante, a segunda chegou a parecer uma espécie de castigo.

O Marítimo ainda veio com algum atrevimento dos balneários, traduzido em remates perigosos de Rodrigo Pinho e Correa (53 e 55m), mas pouco mais do que isso.

Com Jovane Cabral a perder discernimento gradualmente, restava Raphinha para tentar “abanar” o jogo do lado sportinguista. Ao minuto 63 o brasileiro tentou servir o golo de bandeja a Bruno Fernandes, mas Zainadine fez um corte providencial.

José Peseiro foi guardando as substituições e o Sporting nem geria o jogo com bola, mas o Marítimo também não foi capaz de reentrar na discussão do jogo, até por ter acusado a saída de Danny, logo ao minuto 66.

Em Alvalade ainda se ouviram assobios na segunda parte, a pedir maior fulgor à equipa, mas para além dos golos (e do resultado, claro está), houve pouco para entusiasmar.

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