Lage: «Jogar na Luz sem adeptos é quase faltar a alma do Benfica» - TVI

Lage: «Jogar na Luz sem adeptos é quase faltar a alma do Benfica»

Treinador triste com as circunstâncias, mas também diz que não podemos «passar do oito para o oitenta»

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Bruno Lage considera que jogar no Estádio da Luz sem adeptos é o mesmo que o Benfica jogar «sem alma». O treinador manifestou-se triste com a situação imposta pela pandemia da covid-19 mas, por outro lado, manifestou total respeito pelas decisões das autoridades competentes, considerando que é preferível voltar com «segurança» do que, depois», ter de dar «três passos para trás».

«É tudo inédito. Quer a paragem a meio do campeonato e também o tempo de paragem. É um tempo de paragem muito maior do que é normal entre uma época e outra. Jogar no Estádio da Luz sem os adeptos. Um estádio tão bonito, sem os seus adeptos, é quase faltar a alma», começou por destacar.

Triste pela ausência de adeptos, mas feliz pelo regresso do campeonato porque, afinal de contas, foi para isso que a equipa esteve a trabalhar nos últimos três meses. «Durante estes três meses foi um período de imenso trabalho de toda a gente, no sentido de tentar evoluir e preparar-nos para um regresso frente a um adversário muito difícil, que tem jogado com uma linha de cinco atrás ou em 4x3x3. São muito perigosos em transição. No que perspetivámos nestes três meses é ter uma entrada muito forte. Focamo-nos para amanhã fazermos um grande jogo de acordo com a nossa qualidade e o nosso potencial», prosseguiu.

O Marítimo defende que já tem condições para jogar com adeptos nas bancadas, mas Bruno Lage considera que é preferível deixar essa opção para as autoridades competentes. «Não consigo perspetiva se o que está a ser feito está bem ou mal, não sei se podíamos ir mais devagar ou mais depressa. Imaginem que vamos abrir com público, fazer coisas à pressa, depois corre mal e temos de dar três passos atrás. Não sei se tem razão ou não, mas quem de direito e quem percebe disto é que tem de decidir. Claro que preferia que os adeptos estivessem lá, mas as coisas têm de ser assim. Experimentar para ver. Acho que é melhor darmos passos seguros e perspetivar e não passar do oito para o oitenta e perdemos o controlo do que já foi feito», destacou ainda.

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