«Ainda não me caiu a ficha que estou no Benfica e a fazer as coisas bem» - TVI

«Ainda não me caiu a ficha que estou no Benfica e a fazer as coisas bem»

Darwin Nuñez diz que é um insatisfeito por natureza e que quer aproveitar o tempo com Jorge Jesus para aprender mais

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Darwin Nuñez esteve esta quarta-feira na sala de imprensa do Seixal, onde falou dos primeiros tempos no Benfica e da habituação que está a ter ao clube. O avançado uruguaio não escondeu que está tudo a bater as melhores expetativas.

«A verdade é que estou um pouco surpreendido. Ainda não me caiu a ficha de que estou no Benfica e que as coisas me estão a sair bem. Mas agora quero mais. Quero aprender mais e quero desenvolver-me no Benfica», referiu.

«Quando cheguei não tinha uma ideia de jogo, mas o mister tem-me ajudado, as coisas estão a sair-me melhor e espero continuar a evoluir dia a dia, para as coisas me saírem melhor.»

Recentemente, de resto, Darwin admitiu a uma rádio uruguaia que já teve de adaptar o seu futebol, uma vez que Jorge Jesus lhe pede mais para atacar o espaço, enquanto no Almería jogava mais como ponta de lança fixo.

«São coisas que ainda tenho que aprender. Há pequenos detalhes, pormenores, que me faltam e o treinador diz-me isso. Com o tempo, vou conseguir fazer o que o mister quer de mim.»

Pelo caminho, o avançado respondeu às palavras de Luís Filipe Vieira, que recentemente disse que o facto do Benfica não ter contratado Cavani acabou por ser uma boa notícia, porque isso permitiu contratar Darwin Nuñez.

«É uma responsabilidade para mim. O mister apostou em mim, foi ele que me trouxe para cá. Quero também agradecer ao Rui Costa e a todos pelo esforço de me trazer. Eu não me comparo com o Cavani, ele tem um estilo e eu tenho outro. Estou aqui para aprender e para desfrutar de estar num clube muito grande como é o Benfica.»

Darwin foi também questionado sobre o entendimento com Seferovic e Waldschmidt, os dois colegas com quem já partilhou a frente de ataque.

«Joguei com ambos e a verdade é que os dois têm uma qualidade tremenda com a bola. O mister pode trocar, ou podem jogar os dois juntos, e há o Gonçalo Ramos também. Há uma concorrência muito saudável. Quem jogar vai sair-se bem», respondeu.

Relativamente à primeira oportunidade de jogar com público na Luz, ainda que reduzido (cerca de cinco mil adeptos), o internacional uruguaio afirmou que será «muito bonito».

«Era muito triste entrar na Luz, um estádio espetacular, e vê-lo assim vazio. Vai voltar agora o público, e oxalá em breve possa vir mais», afirmou Darwin, depois de ter sido confrontado com a emoção que sentiu ao entrar pela primeira vez no recinto, quando chegou a Portugal, mesmo com as bancadas vazias.

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