Benfica-Boavista, 3-1 (destaques) - TVI

Benfica-Boavista, 3-1 (destaques)

As imagens do Benfica - Boavista

A evolução de Darwin

A FIGURA: Darwin

Teve nos pés a primeira grande ocasião de golo do jogo, mas tentou um golo artístico na pequena-área após cruzamento de Yaremchuk e atirou ao lado. Pouco depois, aos 14 minutos, inaugurou o marcador para os encarnados com um bom cabeceamento e fez o 3-1 na etapa complementar. Depois do bis na jornada anterior ao Santa Clara, voltou a marcar a dobrar. Mas, mais do que golo, Darwin destacou-se pela mobilidade, descaindo para a esquerda ou indo buscar entrelinhas com a mesma facilidade com que ocupou zonas de finalização. Ainda não está ao nível, sobretudo na capacidade de explosão, do jogador que foi nos primeiros meses da época passada, mas para lá caminha. Saiu aos 80 minutos e a Luz rendeu-lhe uma homenagem de pé.

 

O  MOMENTO: águia de reação instantânea

Os adeptos do Benfica ainda se recompunham do choque provocado pelo golo de Gustavo Sauer quando afinaram as vozes para gritar golo. Weigl, que foi displicente na jogada que deu o empate ao Boavista aos 31 minutos, ficou em paz com o tribunal da Luz dois minutos depois.

 

OUTROS DESTAQUES

Otamendi: uma noite relativamente descansada no plano defensivo; fundamental na construção dos dois primeiros golos das águias. No primeiro lançou Yaremchuk com um passe em profundidade que desarrumou o setor mais recuado dos axadrezados e no segundo assistiu Weigl. Fez um grande corte pouco antes do 3-1 apontado por Darwin.

Rafa: não atuou como segundo avançado, mas continuou a tentar explorar o espaço entrelinhas. Cresceu na segunda parte e foi um dos melhores do Benfica nesse período, tendo assistido Darwin para o golo da tranquilidade.

Grimaldo: no dia em que soprou as velas do 26.º aniversário, o lateral espanhol esteve mais virado para oferecer prendas do que propriamente para recebê-las. Mostrou acutilância ofensiva e na segunda parte fez pelo menos três passes de golo, dois para Darwin e um para Lucas Veríssimo.

Gustavo Sauer: foi o único jogador do ataque axadrezado que apareceu nos 45 minutos iniciais. Aproveitou da melhor forma uma desatenção de Weigl, que perdeu a bola para Seba Pérez, para gelar a Luz com um grande golo de fora da área. No minuto anterior, aquele pé esquerdo já tinha deixado as bancadas em sobressalto, mas aí Vlachodimos opôs-se com uma defesa de recurso.

Makouta: Seba Pérez foi o homem do equilíbrio do meio-campo do Boavista e o franco-congolês foi o desequilbrador. Bom de bola, teve alguns bons apontamentos individuais, como um que antecedeu o 3-1 do Benfica e no qual foi ultrapassando adversários.

Bracali: sofreu três golos, mas nenhum com responsabilidade. Responsável foi ele por ter negado que o Boavista saísse da Luz com uma derrota mais pesada.

 

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