Emanuel Ferro, treinador adjunto de Jorge Silas, na antevisão do jogo desta quinta-feira frente ao Rosenborg, relativo à terceira jornada da Liga Europa:
[Como vai jogar o Sporting frente ao Rosenborg?]
O Sporting tem acima de tudo desenvolver aquilo que é o seu jogo, preocupar-se e focar-se naquilo que é alguma nova filosofia que estamos a desenvolver junto da equipa. Esta semana foi importante para isso. Depois temos de perceber que os jogos da Liga Europa são sempre bastante competitivos. Temos de ser capazes de nos momentos fundamentais do jogo sermos superiores ao adversário»
[Vão haver muitas alterações na equipa?]
- Nunca serão muitas alterações. As alterações de jogadores não representam de todo as alterações na nossa forma de jogar. No último jogo, comparando com o campeonato, foi diferente porque tivemos muito pouco tempo. Ainda temos pouco tempo, mas o que está aqui em causa não são os jogadores, é uma equipa, um grupo de trabalho que, cada vez mais, está empenhado em melhorar todos os dias.
[Não se sabe como vão estar amanhã as bancadas. Espera apoio dos adeptos?]
- Amanhã os jogadores vão estar preocupados em fazer tudo igual àquilo que fariam noutro jogo qualquer, que passa por jogar o melhor possível, ganhar o jogo e estar altura de um clube como o Sporting. Esperamos motivar e incentivar os adeptos a estarem connosco. Assumimos esse papel, queremos ter um apoio enorme dos adeptos em Alvalade.
[O que pensa a equipa técnica deste ambiente entre a direção e os adeptos?]
- A nossa preocupação é assumir o papel de querer incentivar os adeptos a quererem estar com a equipa. Sabemos que o temos de fazer e queremos fazê-lo. Por outro lado, nunca desprezar aquilo que é a importância dos adeptos, principalmente em casa.
[Em três jogos, Silas jogou com três táticas diferentes. Qual dos sistemas será o principal do Sporting?]
- Aquilo que é a ideia de jogo está muito bem definida. Os jogadores já assimilaram muito daquilo que são os nossos conceitos. O sistema tático é uma parte fundamental que utilizamos para cada jogo. Por vezes vamos mudar. Não vejo que isso seja fundamental naquilo que é a participação da equipa ao longo dos jogos e das várias competições. Há dinâmicas que vão mudando de forma estratégica, mas as principais, aquelas que criam a matriz da nossa forma de jogar, vão ser as mesmas.
[Isso não confunde os jogadores? Mudar de sistema de jogo para jogo?]
- Estamos a falar de jogadores do Sporting, jogadores de elite, jogadores altamente competentes e com uma experiência com diversos treinadores, que percebem o que cada sistema requer. Depois temos o tempo de trabalho, não é muito, mas sabemos aquilo que queremos.
[Face ao que tem acontecido, será contraproducente os adeptos não apoiarem a equipa?]
- Para mim é de todo impossível dar lições de sportinguismo a algum adepto do Sporting. O que é óbvio para todos é que uma relação de sintonia entre todos será muito mais benéfica para aquilo que é o nosso desempenho. Acreditamos que os adeptos vãoe star preparados para nos apoiar amanhã.
[O que é que vale este Rosenborg?]
- Os jogos de Liga Europa são sempre bastante competitivos. É uma equipa que não teve bons resultados nas primeiras jornadas e que vai querer dar uma resposta diferente neste jogo. É uma equipa fisicamente forte, que alterna entre o jogo direto e o jogo de posse no meio-campo ofensivo. É uma equipa lutadora que conhecemos bem, tem algumas fraquezas que podemos explorar. Mas também sabemos que os resultados anteriores não representam esta equipa. As duas derrotas podem ser enganadoras.