Sérgio Vieira: «A pressão que existe é interna» - TVI

Sérgio Vieira: «A pressão que existe é interna»

Sérgio Vieira no Farense-Marítimo (Luís Forra/LUSA)

Farense-Marítimo, 2-1 (reportagem)

Relacionados

Declarações do treinador do Farense, Sérgio Vieira, na sala de imprensa do Estádio de São Luís, após a vitória por 2-1 ante o Marítimo, em jogo da nona jornada da I Liga:

«Foi uma vitória importante. Em função da posição em que estávamos na tabela e do que vínhamos a fazer no campeonato, era importante manter a mesma atitude, mas conquistar pontos. Jogando pior ou melhor, dominando mais ou menos, o mais importante era conseguir o objetivo. Jogámos melhor hoje do que o nosso adversário no capítulo defensivo. Jogar futebol é também sem bola, sermos organizados e rigorosos na ocupação de espaços.»

«Não tivemos discernimento para evitar bater tanto a bola, mas isso também é fruto das circunstâncias, das inúmeras alterações que tivemos, da adaptação a essas alterações, que foram feitas com grande mérito. O grupo interpretou bem as ideias, face às dificuldades em estruturar um ‘onze’, mas acabámos por ser rigorosos e eficazes. A pressão que existe é interna, para tentar atingir os nossos objetivos, não é externa. E essa pressão pressupõe ter responsabilidade pelo clube, pela sua história, pela cidade de Faro e pelos adeptos, que muito merecem esta vitória, face à crise financeira que atravessam nesta altura. Foi um triunfo para dedicar às pessoas que passam por muitas dificuldades.»

[Equipa muito alterada face ao habitual]: «Fomos obrigados a fazer algumas alterações, outras resultam da confiança que temos no grupo de trabalho. Os jogadores prepararam-se e deram o seu contributo. Não começámos o campeonato como queríamos, mas vamos acabar de forma honrosa, meritória e brilhante, como a história do clube merece. Etapa a etapa, sofrer até final e contamos também com os nossos adeptos, presentes de forma indireta. Nunca nos vamos queixar do que não tivemos. Para montar o jogo, não tivemos muita coisa, mas o mais importante é ter energia positiva e capacidade de trabalho. O mérito da vitória foi muito grande e é isso que levamos para a frente.»

[O Farense foi pragmático?]: «O pragmatismo também foi fruto das relações dentro de campo dos diferentes jogadores que iniciaram o jogo. O Amine não tinha iniciado ainda nenhum jogo naquela posição [lateral-direito], mas é um jogador de disponibilidade enorme e com uma interpretação de jogo fantástica. O Bura voltou àquela posição, o Falcão tem estado irrepreensível, o Fábio [Nunes] voltou passado algum tempo, tal como o Fabrício, enquanto o [Hugo] Seco e o Patrick já mereciam a oportunidade. Continuamos a fazer o nosso trabalho com rigor e responsabilidade. Às vezes o resultado não vem, hoje acabou por acontecer. Temos de fazer, semana a semana, com que os resultados aconteçam.»

Continue a ler esta notícia

Relacionados