Clayton: «Se pudesse voltar atrás não iria para o Sporting» - TVI

Clayton: «Se pudesse voltar atrás não iria para o Sporting»

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Brasileiro diz que não ganhou nada e jogou pouco em Alvalade, além de ter perdido a oportunidade de ser campeão europeu pelo FC Porto

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O antigo avançado Clayton revela que se arrependeu de ter trocado o FC Porto pelo Sporting em 2003/04, na temporada em que José Mourinho acabou por conduzir a equipa do Dragão à conquista do segundo título na liga milionária. Em entrevista ao jornal Record, o brasileiro diz que não encontrou grandes diferenças entre os dois emblemas, mas, hoje em dia, considera-se portista.

«Depois de ganharmos a Taça UEFA, comecei a época como titular, mas tive uma lesão e fiquei afastado durante três meses. Quando voltei a equipa estava em grande forma e não tive espaço para entrar. Estava a jogar muito pouco e o Sporting fez uma proposta. José Mourinho disse-me que poderia sair se quisesse, mas deu-me a garantia que tinha lugar no plantel do FC Porto», começar por contar o brasileiro que o FC Porto contratou ao Santa Clara. 

O avançado queria jogar mais, mas acabou desiludido. «Queria mudar de ares, porque vi que tinha pouco espaço. Como o Sporting já me tinha pretendido no passado, acabei por aceitar e fui para Lisboa, voltando a trabalhar com o Fernando Santos. Infelizmente, não consegui jogar com regularidade. Não foi uma experiência feliz, mas não critico nada do que aconteceu. Simplesmente não fui feliz. Não ganhámos nada e joguei pouco. Se pudesse voltar atrás não iria para o Sporting, porque acabei por não estar no grupo que venceu a Liga dos Campeões», lamenta. 

Apesar de tudo, Clayton garante que não encontrou grandes diferenças entre a magnitude dos dois rivais. «Não. São ambas grandes equipas. Considero que a claque do FC Porto é mais exigente, mas isso não significa que a claque do Sporting também não seja. Até porque fizeram aquilo em Alcochete. O ambiente é diferente porque um é verde e outro é azul. Atualmente sou portista. Quando joga o FC Porto estou a torcer para que ganhe, mas tenho de dizer que a envolvência de jogar em Alvalade é igual à de jogar no Porto. A exigência é máxima e a pressão para ganhar é igual», explicou ainda.

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