«Fomos buscar os gatilhos certos num ou outro jogador» - TVI

«Fomos buscar os gatilhos certos num ou outro jogador»

Face ao castigo de Conceição, Vítor Bruno foi quem fez a análise ao triunfo frente ao Portimonense no Dragão (3-1)

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Vítor Bruno, treinador adjunto do FC Porto, em declarações na sala de imprensa do estádio do Dragão, após a vitória por 3-1 frente ao Portimonense, em jogo da sétima jornada da Liga:

«A primeira parte não foi tão bem conseguida quanto pretendíamos. O carácter esteve lá e essa era uma das premissas a que tínhamos apelado junto dos jogadores. O Portimonense marcou no primeiro remate enquadrado à nossa baliza. Tivemos cinco ou seis situações em que não marcámos. Fizemos o empate a acabar a primeira parte e na minha opinião, de forma justa. O intervalo foi um momento importante. Conhecemos a maioria dos jogadores a fundo, já trabalham connosco há alguns anos, e conseguimos atalhar e ir buscar os gatilhos certos num ou outro jogador que são importantes. A equipa respondeu na segunda parte, teve mais intensidade e dobrou o número de faltas. Com o talento que temos, acabámos por desbloquear o jogo. Podíamos ter feito mais golos, mas seria injusto para o Portimonense. 

O Portimonense apresentou-se estruturalmente um pouco diferente com uma linha de cinco atrás. Também fazemos isso com equipas com poderio diferente, na Liga dos Campeões. O resultado parece-me inteiramente justo.»

[Paragem vai fazer bem à equipa?]:

«Não vemos a paragem com muitos bons olhos. Vou ser franco e honesto. Ficámos com um grupo muito reduzido de jogadores. É redutor para o que queremos fazer num contexto que, na minha opinião, obriga a um reajuste do planeamento da UEFA. Os jogadores vão andar em aeroportos, vão estar em contacto com outras pessoas. Acho que o momento obriga-nos a fazer essa reflexão. Vamos tentar com que os jogadores mergulhem no nosso modelo de jogo. É importante para quem fica e é novo. 

Era importante dar seguimento ao que fizemos com o Marselha. A cortina do Paços fechou, analisámos o jogo a fundo como se exigia. A nossa posição na tabela é delicada, não estamos habituados a estar no lugar onde estamos. A ideia é ir mordendo os calcanhares a quem está lá em cima e ir trepando devagarinho para chegarmos à frente no final.»

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