Paulo Sérgio: «Não se pode perder no Dragão por lances de bola parada» - TVI

Paulo Sérgio: «Não se pode perder no Dragão por lances de bola parada»

A análise do treinador à derrota sofrida pelo Portimonense no Dragão

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Paulo Sérgio, treinador do Portimonense, em declarações na sala de imprensa do Dragão, após perder por 3-1 frente ao FC Porto, em jogo da sétima jornada da Liga:

«Quase sofremos três golos aos 46 minutos: a acabar a primeira, a começar a segunda e aos 46 minutos do segundo tempo. Foram momentos que nos penalizaram, tendo em conta o que estávamos a fazer. Fiquei agradado com a postura da equipa, mas não se pode perder no Dragão por lances de bola parada. Se o FC Porto tiver de vencer, que seja pela valia e capacidade de nos retirar da frente. 

Complicámos muito a vida ao FC Porto, mas fomos infantis na forma como concedemos o empate. O 2-1 deixou-nos em grandes dificuldades. Ainda esperei até aos 60 minutos para arriscar. Tentámos o empate, mas não decidimos da melhor maneira nem fizemos golo. O FC Porto fez o 3-1 a terminar, mas acho que não espelha o que aconteceu. Foi pena termos cometido estes erros pontuais que nos penalizaram bastante no resultado final.

Último lugar? Deve-se ao acumular de erros. O foco nesta paragem vai ter nesses pormenores que tornam a nossa tarefa mais difícil. Temos qualidade, mas não somos uma super equipa que se pode dar ao luxo de dar vantagens. Vamos fazer um reset e começar de início. Vamos tentar ir ao mais ínfimo pormenor. 

[Sobre o seu lugar como técnico do Portimonense]:

«A minha posição é clara: só estou onde não me querem,. Quando não me quiserem, podemos sentar-nos à mesa e resolver. Não vivo os meus dias a pensar nisso. Temos de corrigir esses pequenos pormenores que são muito importantes para sair do último lugar. Temos campeonato para lutar com seis ou sete equipas até final e para ficar acima delas. Sabemos bem qual é a nossa realidade. O clube tem um projeto muito particular, mas precisamos de resultados para que isto faça sentido.

[Um comentário sobre o Beto que há dois anos jogava no Campeonato de Portugal]:

«O Beto tem uma falta de escola tremenda. Vem de um clube modesto e não foi um atleta que começou a jogar muito cedo. Tem muito trabalho pela frente, mas tem uma coisa boa: gosta muito de trabalhar. Tal como o Beto, há mais. Temos oito jogadores dos sub-23. Hoje jogaram o Samuel, o Fali, o Anderson, enfim, temos uma série de miúdos que têm vindo dos sub-23. É preciso dar-lhes tempo.»


 

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