Marítimo-Portimonense, 1-1 (destaques) - TVI

Marítimo-Portimonense, 1-1 (destaques)

Marítimo-Portimonense

Getterson contra todos

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A FIGURA: Getterson

O avançado brasileiro regressou à titularidade no Marítimo e justificou em pleno a aposta. O relvado escorregadio dificultou-lhe as ações, mas acabou por ser o elemento mais perigoso dos insulares e também do jogo. Não teve tanta bola como desejaria, mas quando esta lhe chegou, tratou-a quase sempre bem. Fez duas assistências não aproveitadas no primeiro tempo, recuperou jogo ao longo dos 90 minutos e acabou por ficar ligado ao resultado, ao anotar o tento - que festejou com alguma raiva - que veio a fixar o resultado.

O MOMENTO: 81m, Ricardo ‘trava’ o empate

O Marítimo estava galvanizado com o golo do empate e caiu com tudo na grande área algarvia. O cheiro a reviravolta dominava no Caldeirão. E esteve muito perto de acontecer aos 80. Correa dispara colocado e com força, desde ângulo reduzido, mas Ricardo Fernandes operou uma daquelas defesas que enche qualquer fotografia.

OUTROS DESTAQUES

René Santos: coube-lhe a missão de render o patrão da defesa Zainadine e fê-lo com distinção, quer na zona do eixo, quer no meio campo defensivo, onde também mostrou todo o sentido de colocação e poder de antecipação, quer com a bola junto ao relvado, como nos lances pelo ar.

Nanu: o lateral esteve no golo do empate e em muitos outros lances de desequilíbrio que criou fazendo uso da velocidade que dispõe. Faltou levantar a cabeça e pensar o jogo com mais antecipação.

Lucas Fernandes: grande golo a coroar uma exibição de encher as medidas dos críticos mais exigentes. Podia muito bem ter sido a figura do jogo. Não o foi porque, no nosso entender, dispôs de maiores facilidades para fazer mais, ao contrário de Getterson, que lutou contra muitas adversidades, como a falta de ideias da sua equipa.

Ricardo Ferreira: o guardião dos algarvios assinou grandes intervenções, com destaque para a que evitou o golo que poderia ter acabado por dar o triunfo ao Marítimo, a dez minutos dos 90. A defesa algarvia passou por momentos complicados, mas Ricardo foi dos primeiros a pedir calma e concentração aos colegas.

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