Marítimo: «Não precisamos de vitórias morais, precisamos de pontos» - TVI

Marítimo: «Não precisamos de vitórias morais, precisamos de pontos»

Marítimo realizou nova bateria de testes (fotos do Marítimo)

José Gomes diz que jogadores sentem que estão a uma distância muito pequena de terem sucesso

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O treinador do Marítimo, José Gomes, afirmou este domingo que o clube madeirense necessita de «pontos concretos e reais» e não de «vitórias morais», à entrada da 27.ª jornada da I Liga.

Marítimo e Gil Vicente defrontam-se na segunda-feira. As duas equipas procuram regressar às vitórias, sobretudo a formação insular, que viu a diferença para a linha de água reduzir-se de oito para cinco pontos nas duas partidas desde que a Liga regressou, após a suspensão devido à pandemia de covid-19.

«Por aquilo que nós produzimos e mostrámos em campo, merecíamos mais pontos, mas isso vale o que vale. Não precisamos dessas vitórias morais. Precisamos de pontos concretos e reais, para acrescentarmos aos pontos que temos para subirmos na tabela classificativa», salientou José Gomes, em conferência de imprensa, apontando:

«Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe. Eu acho que a maneira como estamos a trabalhar, o sentimento dos meus jogadores é de confiança no processo. Eles sentem que estão a uma distância muito pequena de terem sucesso. Às vezes, um golo pode fazer toda a diferença de entrar nessa rota de pontos e de vitórias que precisamos.»

A procura dos três pontos é obrigatória para o Marítimo, que vai querer «impor o jogo» ao Gil Vicente de uma maneira forte e paciente, com «lucidez» e evitando níveis altos de ansiedade.

Na tabela classificativa, a formação de Barcelos está num lugar mais confortável que os maritimistas, à entrada para o encontro nos Barreiros, embora José Gomes considere esse fator irrelevante.

«[O Gil Vicente] Está cinco pontos acima [do Marítimo], mas faltam oito jogos. Não está no lote de equipas que já garantidamente não entra na luta pela descida e também não entra na luta pelas competições europeias e, a esse nível, acho que estamos em pé de igualdade», comentou.

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