Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, em declarações na zona de entrevistas rápidas da Sport Tv, após a vitória sobre o Gil Vicente, nesta sexta-feira.
«Faltaram-nos algumas coisas. Entrámos, fizemos o golo, aos 18m tivemos uma dupla ocasião e depois aos 20m sofremos de penálti. O resultado naquele momento era justo porque o Gil Vicente sempre que chegava à nossa defesa criava perigo. A equipa estava muito larga a interpretar mal o que queríamos fazer em posse. O Gil tem jogadores capazes de acelerar, estávamos alertados para isso e para a boa organização do Gil e faltou-nos algo.
Na segunda parte fomos mais próximos do que costumamos ser e o resultado é completamente justo.
Não tirei o Vitinha e o Fábio [Vieira] por estarem mal, mas porque precisávamos de outras coisas. Queria outras coisas do nosso corredor central, por isso entrou o Sérgio [Oliveira].
Parabéns a quem entrou, é sinal que temos um grupo forte e todos estão com o intuito de ajudar. E quando é assim, seja aos 90m, aos 70m ou quando for, acabamos por ser felizes. Para nós empatar não servia e conseguimos os três pontos que queríamos.
[jogo resolvido em dois lances de inspiração individual]
«Se associarmos todo o trabalho que temos de ter como equipa, a qualidade individual vem ao de cima. Hoje foi o Taremi e o Sérgio, na semana passada foi o Luis Díaz e o Fábio. Mas é preciso darmos mais e sermos mais rigorosos e fiéis ao que somos como equipa. Se começamos a desvirtuar o que somos como equipa, fica mais difícil ganhar.»
[sobre as dificuldades dos grandes em desbloquear jogos]
«É difícil entrar na cabeça dos jogadores. Sabemos que temos Liga dos Campeões. Mesmo o meu discurso sendo totalmente focado no Gil Vivente, há coisas que não controlamos. Cada vez mais as equipas técnicas estão bem preparadas e plantéis com qualidade individual. Por isso, é preciso algo mais para ganhar. Eu tenho explicação para por vezes sofrermos mais do que precisamos.»