Belenenses-Sp. Braga, 1-7 (crónica) - TVI

Belenenses-Sp. Braga, 1-7 (crónica)

Belenenses-Sp. Braga

Um resultado certificado... sem direito a palpitações

Nem uma taquicardiazinha para Rúben Amorim.

Na estreia no banco do Sp. Braga, o novo treinador não precisou de colocar comprimido debaixo da língua, ou sequer respirar fundo.

Ele que dissera temer que a impossibilidade de dar indicações para o campo lhe provocasse um AVC, teve, provavelmente, um dos jogos mais tranquilos enquanto profissional do futebol.

Se não vejamos: 1-0 aos nove minutos, por Ricardo Horta. Pouco depois dos 20m, já o marcador apontava 3-0. Trincão e novamente Horta.

Nem para um suspiro deu, mesmo com o 3-1 de Varela aos 32m.

Ao intervalo, um descanso.

Não, não é pleonasmo. O 4-1, da autoria de Palhinha, chegou mesmo em cima do minuto 45m. Uma limpeza.

É que do outro lado, esteve uma equipa completamente desorientada.

Filme e ficha do jogo

O Belenenses foi macio a defender, desorganizado, descoordenado e desconcentrado. Demasiado mau para ser verdade. A determinada altura até pareceu que era no banco dos azuis que se estreava um treinador.

E quando se esperava que o intervalo trouxesse ajustes da equipa belenense, três minutos bastaram para perceber que não era bem assim.

Paulinho fez o 5-1 logo a abrir a segunda parte, num lance em que quem o importunou no momento de empurrar para a baliza foi… o companheiro Sequeira.

Ainda faltava muito para o final, mas nem assim Rúben Amorim mandou a sua equipa baixar a pressão exercida logo na saída de bola do adversário – essa é, aliás, uma das notas de maior destaque que se podem tirar deste Sp. Braga de Amorim.

Com o Belenenses a implorar pelo apito final, quem não foi amigo foi Rui Fonte.

O avançado português entrou a 20 minutos do final e ainda foi a tempo de bisar, nos últimos cinco minutos da partida, aproveitando o desnorte completo da equipa de Pedro Ribeiro.

7-1. Sete-um.

É esse o marcador que Rúben Amorim vai guardar da estreia na Liga.

Preso pelas imposições da falta de certificado, Amorim tinha dito que precisava de se mexer. E fê-lo, mais não seja para festejar os sete golos da sua equipa.

Veja o resumo da partida:

Continue a ler esta notícia

Mais Vistos

EM DESTAQUE